Conheça os Trabalhos de Conclusão de Curso desenvolvidos pelos profissionais em Comércio Exterior formados na FURG.

Em 2022

Internacionalização das empresas brasileiras e a utilização do e-commerce nesse processo
Por Nieli Blota Martins

Os avanços tecnológicos provocam a expansão de novas estratégias ao longo dos anos e possibilitam com que as empresas utilizem o comércio eletrônico como meio para realizar as transações internacionais, diminuir os custos e receber informações mais rápidas. Em razão disso, o objetivo central do trabalho buscou analisar a internacionalização das empresas brasileiras e a influência do e-commerce nesse processo, visto que o e-commerce pode auxiliar como potencializador no processo de internacionalização. Para isso, foram apresentadas as teorias econômicas e comportamentais que surgiram ao longo dos anos com a finalidade de compreender a internacionalização das empresas, bem como, um panorama geral do comércio eletrônico. Ao estudar separadamente essas duas variáveis e identificar os pontos em que o comércio eletrônico pôde auxiliar as empresas ao migrarem para o mercado externo, constatou-se que, as empresas que utilizam a ferramenta do e-commerce no mercado internacional colaboram mais que proporcionalmente em suas receitas do que as que operam no mercado doméstico e indicam uma influência significativa no número de empresas exportadoras nas receitas do e-commerce. Para alcançar esses resultados foi necessário investigar empiricamente a participação das empresas exportadoras na receita total do e-commerce brasileiro de 2007 a 2018, utilizando a Pesquisa Anual do Comércio – PAC, com base na correlação de Pearson e na regressão linear. No entanto, a pesquisa traz divergências de resultados entre as duas variáveis que são apontadas no decorrer do trabalho.

Palavras-chave: Internacionalização; E-commerce; Empresas; Brasil.

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O processo de abertura econômica no governo Collor e os
reflexos no setor automotivo

Por Rodrigo Ancelmé Couto da Silva

O presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de abertura econômica do Brasil no Governo Collor e quais foram os impactos no setor automotivo. Inicialmente, usando como ferramenta uma metodologia qualitativa e revisão histórica, será feita uma contextualização do cenário externo e interno do país na década de 1980 para 90, discorrendo sobre os motivos que abriram portas para a inflexão liberal na virada da década, para posteriormente adentrar de fato nas mudanças político/econômicas promovidas por Collor. Posteriormente, a temática do setor automotivo passará a ser mais explorada e aprofundada, narrando desde a chegada desse setor no país, passando por seus momentos de destaque como no Governo JK e durante o “milagre econômico” até o desdobramento dessa indústria a partir da abertura comercial/financeira. Para enfim, fazendo-se uso de uma metodologia mais quantitativa e explicativa, apresentar em dados como de fato foi o desempenho do setor automotivo na década de 90, e como a abertura foi no geral positiva para o setor em estudo, promovendo o aumento de competitividade, de investimento, atuação de novas fabricantes, inovação tecnológica para melhorar a produção e qualidade do produto final.

Palavras-chave: abertura econômica; Governo Collor; setor automotivo; década de 90.

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Em 2021


Relações comerciais brasil – Oriente Médio: da aproximação a consolidação no mercado de frango halal para o mundo muçulmano
Por Ahmad Hussein Musa Abdel Hamid

O presente trabalho tem como objetivo analisar as relações comerciais Brasil – Oriente Médio, abordando desde a aproximação diplomática do Brasil com o mundo árabe até a consolidação das trocas comerciais, especificamente, do mercado de frango Halal. Esta pesquisa também discute a importância em manter as relações diplomáticas do Brasil com os estados do Oriente Médio, tanto à fim de favorecer nossa balança comercial e ampliar a capacidade política do Brasil no sistema internacional. Para isso, o trabalho indica dados capazes de apontar a relevância do mercado consumidor árabe e muçulmano nas exportações brasileiras. De forma específica, o trabalho aborda as especificidades culturais e religiosas dos estados do Oriente Médio e a necessidade de o setor exportador brasileiro criar mecanismos de negociação e produção capazes de dialogar com os mercados desta região.

Palavras-chave: Relações Brasil – Oriente Médio; Política Externa Brasileira; Comércio Exterior; Frango Halal

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Determinantes do investimento estrangeiro direto para os países do Mercosul
Por Arthur Salaber Gomes

O processo de globalização avança cada vez mais, diminuindo barreiras e conectando os países. O mundo se transforma, as sociedades se transformam e o mercado também. Com os países se abrindo mais para o mundo, as empresas descobriram novas maneiras de se internacionalizar além das exportações e importações, e uma delas é o Investimento Estrangeiro Direto (IED). Na visão empresarial, é uma estratégia de alcançar novos mercados, se expandir internacionalmente, aumentar suas operações e potencializar seus lucros. Para os países, é mais capital estrangeiro entrando, novas tecnologias e maneiras de se fazer negócio, podendo gerar então mais empregos e receitas para o Estado. Neste trabalho então foram analisados possíveis fatores que podem ser determinantes para uma empresa escolher investir em um país. Esses fatores analisados foram: Crescimento do PIB, Liberdade Econômica, Taxa de Desemprego, Crédito Doméstico ao Setor Privado e Cobrança por Uso de Propriedade Intelectual, pois representam fatores econômicos e institucionais de um país. Os países que foram objeto de análise foram todos os membros e associados do MERCOSUL, a fim de trazer uma perspectiva geral do bloco econômico. Para fazer tal análise, foi utilizado o método de regressão Mínimos Quadrados Ordinários empilhados, pois gera como resultados a relação entre as variáveis explicativas e o fluxo de IED, bem como suas significâncias estatísticas. Nos resultados, se observou então que tanto os fatores econômicos quanto os institucionais são determinantes para atrair investimentos, então toda a conjuntura do país é levada em consideração pelas empresas multinacionais. As variáveis que mais se mostraram estatisticamente significativas nos resultados do modelo foram Liberdade Econômica e Crescimento do PIB, depois tivemos Cobrança por Uso de Propriedade Intelectual, Crédito Doméstico ao Setor Privado, e a única que não mostrou significância estatística foi Taxa de Desemprego.

Palavras-chave: Investimento Estrangeiro Direto (IED); MERCOSUL; Mínimos Quadrados Ordinários empilhados (MQO).

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Potencial econômico do Nióbio: uma análise sobre intervenções políticas na comercialização do Nióbio
Por Daniel Ribeiro Soares

O Brasil possui cerca de 98% das reservas mundiais de Nióbio e é o principal player do mercado, abastecendo 90% da demanda mundial. O metal é estratégico para a indústria siderúrgica e passou a ser considerado pelo atual governo brasileiro como uma oportunidade de alavancagem econômica. Apesar das considerações do governo e as sinalizações de intervenção, existem segmentos que defendem o livre mercado, criando um dilema estratégico para o produto, como é o caso da proposta de lei do Deputado Giovani Cherini (PL 4.978/2013 de 09/07/2019) que traz o seguinte questionamento: “faz sentido o governo intervir no mercado do nióbio?” Motivado por esse impasse estratégico, este estudo buscou apresentar a conjuntura do mercado do nióbio e verificou entre as implicações que as intervenções políticas ou estratégias de regulação de preços podem trazer para este mercado e para a economia do país. Os principais produtos obtidos a partir do nióbio são o óxido de nióbio (Nb2O5), o carboneto de nióbio (NbC) e o ferro-nióbio (FeNb), sendo este último o produto investigado nesse estudo. Com sua maior parcela de uso na siderurgia como elemento de liga na produção de aços microligados e aços especiais, o mercado do FeNb vem mostrando uma forte tendência de crescimento, devido ao aumento de cerca de 20% ao ano na produção de aços de alta resistência e baixa liga. De 2017 para 2018, o volume de vendas aumentou 28,17% saltando de 64.500 para 82.671 toneladas, graças à elevação de preços de alguns produtos substitutos, como o vanádio e o manganês, bem como o aumento das demandas da China e Índia. De um total de US$ 46,44 bilhões de exportações minerais em 2018, US$ 2,01 bilhões foi pela comercialização do FeNb. Com um volume total em torno de 840 milhões de toneladas as minas brasileiras apresentam um ciclo de vida de cerca de 200 anos. A metodologia usada é a teoria dos jogos, que determinou uma tendência de perda de poder de mercado para o Brasil, levando a elasticidade-preço de 0,77 para 1,00, mostrando alto grau de fragilidade para a estratégia político-comercial sinalizada pelo governo. Outro aspecto empírico utilizado na análise é o case da China sobre um importante mineral denominado terras raras, que evidenciou consequências indesejáveis para as interações políticas de mercado.

Palavras-chave: Nióbio. Intervenção. Regulação de Preço. Impacto Econômico.

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Uma análise sobre a competitividade do mercado de minério de ferro brasileiro
Por Viviane Correa Machado

O Brasil está entre os países que possuem as maiores reservas de minério de ferro do mundo, e maior qualidade também, devido à alta concentração de ferro contida no minério. Na pauta exportadora brasileira, o produto representa cerca de 10% do total exportado anualmente, sendo que até 2004 o Brasil era o maior exportador mundial. Contudo, a partir de 2005 a Austrália tomou a frente e vem ganhando mercado até os dias atuais. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar o comportamento das exportações de minério de ferro através de indicadores de comércio internacional, como o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR), o Índice de Orientação Regional (IOR), Indicadores de Saliência, Simetria e Interdependência e os Indicadores de Concentração Geográfica e Intensidade de Comércio. Para isso, foram utilizados dados do Trad Map-Trade statistics for international business developmente do ComexStat para o período de 2001 a 2019. Nos resultados parciais apurados o IVCR indicou que, apesar da perda na competitividade, o Brasil ainda detém vantagem no comércio de minério de ferro, mas o IOR aponta que as exportações australianas são mais orientadas à China do que as brasileiras. Além disso, o indicador de saliência mostrou que a relação da Austrália com a China se tornou muito importante ao longo do período analisado, diferentemente do Brasil com a China, reforçado pelo indicador de interdependência que mostrou que as importações chinesas de minério de ferro apresentam maior dependência do mercado australiano do que do mercado brasileiro, apesar do indicador de simetria ter evidenciado que tanto para a Austrália quanto para o Brasil, a relação com a China tem se tornado menos simétrica ao longo do tempo.

Palavras-chave: Minério de ferro. Mineração. Vantagens Comparativas Reveladas. Interdependência. Competitividade.

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Em 2019


O comércio entre Brasil e Uruguai por intermédio da fronteira do Chuí
Por Clark Ramires Barbosa

O presente trabalho teve por objetivo analisar a relação comercial entre o Brasil e o Uruguai através da fronteira dos municípios do Chuí e Chuy. A pesquisa realizada é de forma quantitativa, visando apresentar os dados estatísticos da relação comercial entre os mesmos, abordando o conceito histórico de suas relações, comerciais e políticas, e a questão fronteiriça partilhada pelos países. O município do Chuí apresenta características que o tornam um importante sujeito do comércio internacional, como o fato de ser uma das principais fronteiras terrestres do Brasil, visando elucidar os fatos ao redor dessas peculiaridades é que foi elaborada uma análise do período de 2010 a 2018. Estão apresentados os dados estatísticos do comércio exterior entre Brasil e Uruguai, a balança comercial, balança comercial rodoviária e o comércio através da fronteira do Chuí, sendo discutidos os resultados encontrados, assim como perspectivas do comércio entre os países.

Palavras-chave: Comércio exterior. Brasil. Uruguai. Fronteira.

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Análise da competitividade da cachaça brasileira
Por Enilson Lima Silva Júnior

O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise competitiva da cachaça brasileira, no período que abrange os anos de 2001 a 2018, realizando observações com base nos estudos das vantagens comparativas,de posicionamento global, de intensidade, de comércio e de orientação das exportações. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados, sendo as fontes de coleta de maior importância a base de dados Trade Map do International Trade Centre–ITC, Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária–EMBRAPA e Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade –ANPAQ. Os resultados obtidos evidenciaram que deixamos de possuir vantagens comparativas na produção de cachaça nos últimos anos, lembrando que nesse estudo foi impossível dissociar a cachaça do rum, tendo em vista que as duas se enquadram na mesma NCM; foi demonstrado nesse estudo através do indicador de posicionamento que a nossa aguardente possui uma boa colocação no mercado internacional;com o índice de intensidade comercial foi possível identificar os países e blocos com quem o Brasil possui maior intensidade de comércio; por fim, foi apresentado o índice de orientação regional que indica a União Europeia como maior mercado de destino das nossas exportações de cachaça.

Palavras-chave: Cachaça. Competitividade. Comércio. Exportações.

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Produção e comércio do arroz no estado do Rio Grande do Sul: uma análise de exportações e dados conjunturais de 2010 até 2019
Por Flávia Roberta de Souza

O objetivo deste trabalho é analisar a produção e o comércio do arroz do estado do Rio Grande do Sul. Com base na pesquisa foi feita uma análise nas exportações de 2010 a 2018, levando em consideração o aumento e diminuição nesse período, destacando as causas. Para tanto foram utilizados dados de exportação e produtividade. Realizou-se um levantamento de indicadores conjunturais e dados de exportações do Estado do RS no período de 2010 a 2018. A partir daí foi feita uma análise anual.Os resultados mostram que o Estado é considerado o maior produtor do país e possui estrutura para arroz irrigado, sendo este, o preferido do mercado internacional. Notou-se, com a análise de produtividade, oscilações em alguns anos produtivos e em outros nem tanto assim. Se pode destacar fatores que influenciaram na produtividade tais como, área plantada, fatores meteorológicos e monetários. Nas exportações, acordos bilaterais e ajustes na carga tributária são alguns fatores que alteram o desempenho no mercado externo, o principal fator para o Brasil possuir um melhor desempenho no mercado internacional na orizicultura é a estabilidade competitiva nos preços.

Palavras-chave: Produtividade. Exportações. Cultivo. Arroz.

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Análise das correlações entre o investimento direto estrangeiro e variáveis selecionadas no período de 2000-2019
Por Henrique Valente Machado Rocha

Com a abertura comercial nos anos 90 e a aceleração do processo de desenvolvimento do Brasil, o país se tornou um dos principais destinos dos investidores internacionais. O Investimento Direto Externo (IDE) é uma das variáveis usadas para calcular e explicitar o movimento de capital entre os países na economia mundial, além da afinidade econômica entre eles. Apesar de receber um número considerável de IDE, a economia brasileira ainda conta com vários entraves, que podem prejudicar a tomada de decisão dos investidores que querem investir no país. Dentro desse contexto, o presente estudo procurou analisar as relações existentes entre o fluxo de IDE e algumas variáveis: Taxa de Câmbio; Inflação; Risco País e Carga Tributária, no período de 2000 a 2019. A escolha e os pressupostos acerca dessas variáveis baseiam-se em estudos empíricos previamente analisados. Para análise dos dados obtidos foi usado o Coeficiente de Correlação Linear de Pearson. Desta maneira, foi possível analisar o comportamento das variáveis relacionadas, afim de entender como essas podem estar associadas linearmente. Os resultados obtidos sugerem que o processo de decisão dos investidores diretos estrangeiros não leva em consideração apenas uma variável, mas um conjunto delas, a fim de obter um leque de informações mais completas e precisas sobre o mercado. Dentre essas variáveis, as mais associadas ao IDE são as que têm a característica de explicitar a grandeza do mercado em que o investidor estará inserido,como a receptividade ao investimento externo, risco país e qualificação da mão de obra,assim como sua capacidade de crescimento.

Palavras-chave: Investimento Direto Externo (IDE). Correlação de Pearson. Variáveis Macroeconômicas.

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Fronteira e informalidade: o comércio informal na cidade do Chuí
Por Kissiany Corrêa de Castro

O presente trabalho tem por objetivo mostrar como funciona o comércio informal na cidade do Chuí e a logística dos produtos advindos do exterior sem o pagamento de tributações exigidas pelo poder público. A análise dessa rota e seus meios de fiscalização, tornam-se indispensáveis para o entendimento das burocracias brasileiras de considerar os produtos ilícitos. Mostra-se também a importância do setor informal para a economia com a geração de emprego e renda em vários setores em meio a cadeia de tramitação e do setor informal em geral, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras sem sua carteira de trabalho assinada, mas igualmente consumidores dos que possuem.

Palavras-chave: Camelô. Comércio informal. Fronteira. Produto ilícito. Setor informal.

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A política comercial brasileira entre os anos de 1995 e 2018: uma análise a partir do índice grau de abertura total e índice geral de Bela Balassa
Por Luciana da Silva Santos

O presente trabalho tem como objetivo analisar a política comercial do Brasil, bem como as barreiras comerciais adotadas pelo país e o Grau de abertura total no período de 1995 a 2018. Para tanto foi feita uma pesquisa bibliográfica, buscando captar as barreiras comerciais adotadas pelo Brasil, e mostrando que há dois lados no protecionismo, o lado de que políticas protecionistas podem fazer com que o país perca espaço no mercado internacional, e o lado de que os produtores nacionais às vezes são prejudicados e, portanto precisam de proteção em sua indústria. Após são calculados os índices do grau de abertura total e o índice de Bela Balassa com o objetivo de analisar o grau de abertura total do país e verificar o índice de especialização do país através do índice de Bela Balassa. Os principais resultados obtidos foram que o Brasil é um país fechado internacionalmente, pois por mais que possua momentos de maior abertura comercial devido alguns fatores e acontecimentos da economia brasileira, ainda assim não aumentou sua participação significativamente internacionalmente, ou seja, a política comercial do Brasil é fechada e isso se aprofunda ao longo dos anos.

Palavras chaves: Protecionismo. Liberalismo. Comércio mundial.

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O comércio exterior de soja no Brasil e o efeito da crise comercial entre China e EUA
Por Lucimar Silva da Silva

Como um dos grandes produtores mundiais de commodity, o Brasil consolidou a soja como seu principal produto exportado, sendo o maior exportador mundial e tornando-se o maior produtor mundial desta commodity. No comércio internacional brasileiro de soja, o principal importador da produção é a China, que passou a ter um papel muito relevante nos últimos anos. Diante da atual crise comercial entre a China e os EUA este trabalho busca analisar as consequências para o Brasil, estudando as ações de cada país e as séries históricas do comércio entre estes. Foram relacionados fatos, utilizados indicadores de saliência, simetria e interdependência, bem como análise de tendências para o estudo. O resultado nos mostra uma intensificação do comércio Brasil-China desde o início da crise, bem como uma relação interdependente e simétrica entre estes.

Palavras-chave: Soja. Comércio internacional. Crise comercial. China. EUA.

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Competitividade dos fármacos no comércio exterior brasileiro
Por Priscila de Souza da Silveira

Este trabalho visa analisar a competitividade do Brasil no setor farmacêutico, perante o comércio internacional,utilizando, para isso, o IVCR (índice das vantagens comparativas reveladas). Esta pesquisa aprofunda-se especificamente em três posições do Sistema Harmonizado (2941, 3003 e 3004), sendo esses referentes aos antibióticos e seus compostos, apresentando a participação do Brasil no comércio mundial no período entre 1997 e 2018. Foi evidenciado que os valores das importações foram excedentes aos valores das exportações brasileiras nesse período, o que gerou déficit na balança comercial do setor. Constatou-se que o Brasil é um importador de produtos farmacêuticos, porém quando calculado o índice das posições específicas dessa pesquisa, em relação somente ao comércio internacional dos produtos farmacêuticos, obteve-se vantagem comparativa revelada nos itens inclusos na 2941 e 3004. Todavia, o valor das exportações de produtos farmacêuticos ainda é pequeno comparado as exportações totais brasileiras. Por outro lado, o número de importações acaba sendo bem elevado para conseguir suprir a demanda doméstica, que está crescendo constantemente.

Palavras-chave: Fármacos. Competitividade. Índice de Vantagens Comparativas Reveladas.

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Importações brasileiras de leite e a produção nacional: análise do período de 1997 a 2017
Por Stephanie Cabreira Custiel

Em 2017 o Brasil foi o terceiro maior produtor de leite do mundo, com a produção de 33,4 bilhões de litros no período. No comércio internacional de leite o país tem maior participação atuando como importador, sendo o leite em pó integral o principal produto lácteo importado. Neste contexto, e diante de um alegado comércio desleal de parceiros comerciais, entre 1997 e 2007 o Brasil implementou uma série de políticas comerciais nas importações de leite visando proteger os produtores nacionais. Dada a importância do tema para o país,o presente estudo procurou analisar as relações entre a importação de leite e a produção nacional, bem como os efeitos daquelas políticas aplicadas no período 1997-2017. Para a análise empírica foram utilizados os métodos de Regressão Linear Simples e Correlação Linear de Pearson. Desta maneira foi possível identificar o comportamento das tendências de importação de leite e a relação (intensidade e sentido) existente entre as variáveis preço médio das importações de leite,produção nacional, consumo nacional, participação das importações no consumo nacional, quantidade importada e preço médio das exportações. Os resultados apurados permitiram identificar a tendência decrescente das importações após a aplicação de uma política comercial protecionista e a existência de uma forte correlação positiva entre o preço médio das importações e a produção nacional, entre outros.

Palavras-chave: Leite. Correlação. Importação. Políticas Comerciais.

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Competitividade e barreiras não tarifárias: uma análise das exportações de carne bovina e de frango do Brasil e do Rio Grande do Sul
Por Thaini Barcia Chaves

O Brasil possui uma alta capacidade competitiva no mercado internacional de carnes, tanto para a carne bovina como para a carne de frango. Nesse contexto, é um dos principais produtores e exportadores mundiais. O Rio Grande do Sul, por sua vez, representa uma grande parcela de participação nos resultados brasileiros. No entanto, esse setor está sujeito a restrições não tarifárias em mercados que são potenciais importadores da carne brasileira. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consiste em calcular o índice de Vantagem Comparativa Revelada, desenvolvido por Balassa (1965), com o intuito de gerar hipóteses acerca do impacto que as barreiras não tarifárias podem ter na competitividade das exportações de carne bovina e de frango, brasileiras e do Rio Grande do Sul, compreendendo o período de 2000 até 2018. Sendo assim, foi possível constatar que o Brasil possui vantagem comparativa revelada na exportação de ambos os produtos, com destaque maior para a carne de frango, o que demonstra que apesar das restrições comerciais impostas ao país, essas não foram capazes de fazer com que o Brasil deixasse de apresentar vantagem comparativa revelada, devido ao fato do país possuir diversificados parceiros comerciais. O RS por sua vez, apresentou vantagem comparativa revelada apenas para a carne de frango.

Palavras-chave: Carne bovina. Carne de frango. Exportações. Barreiras não tarifárias. Índice de Vantagem Comparativa Revelada.

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Análise de competitividade do setor pesqueiro do Brasil no período de 1997 a 2016
Por Vinícius Dias Cruz

Os recursos pesqueiros compreendem as espécies de peixes, moluscos e crustáceos, entre outras, que são exploradas economicamente pela pesca marítima e nas águas continentais brasileiras(IPEA, 2013).O presente trabalho tem como objetivo geral apresentar como a análise competitiva do setor pesqueiro do Brasil pode contribuir para a exportação da lagosta brasileira, no período de 1997 a 2016, tendo como benefício um critério para realização de troca entre os países com base nos estudos das vantagens comparativas do autor David Ricardo. Tem-se como objetivos específicos (i) fornecer uma visão geral do cenário do pescado no mundo, (ii) determinar a vantagem comparativa e competitiva da lagosta brasileira e (iii) identificar as decisões políticas macro e micro que influenciam nos níveis de relação comerciais. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados secundários disponibilizados em diversas instituições. As fontes de coleta de dados utilizadas foram Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) – Portal Comex State Nações Unidas (UNSD) – Portal Comtrade, além de informações de outros órgãos, como: International Trade Center (ITC) –Portal Trade Map, Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) – Portal Fishery, The World Bank – Portal DataBank. Após foi aplicado as fórmulas para os cálculos dos indicadores de comércio internacional para identificar os resultados do presente estudo onde evidenciaram que o Grau de Abertura Total revelou uma tendência crescente de abertura devido ás privatizações das empresas estatais, por outro lado, a Taxa de Abertura revelou resultados baixos, demonstrando que o governo brasileiro adota medidas protecionistas para incentivar as exportações. Com relação aos países exportadores da lagosta o Índice de Vantagem Comparativa Revelada revelou que o Brasil tende a apresentar maior penetração com tendência decrescente neste segmento. Já a relação com seu principal parceiro comercial, nos últimos anos têm perdido competitividade nas vantagens comparativas.

Palavras-chave: Competitividade. Exportações. Lagosta.

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Internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai: dificuldades e motivações
Por Wendel Lucero Ferreira

O processo de internacionalização de empresas, de acordo com a literatura, é um processo extremamente amplo. Além de existir inúmeras análises sobre o mesmo, há diversas teorias econômicas e comportamentais que tentam entendê-lo. Este trabalho tem por objetivo geral: demonstrar as dificuldades e motivações no processo de internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai. Possui como objetivos específicos: discutir sobre as teorias e pesquisas relacionadas ao processo de internacionalização de empresas; explicitar a importância do Uruguai dentro do comércio internacional brasileiro; e analisar as principais vantagens e desvantagens da internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai. Apresenta como problema de pesquisa demonstrar quais são os fatores que podem motivar empresas brasileiras a buscar a internacionalização para o Uruguai. A presente pesquisa articulou as pesquisas e teorias, para que fosse possível afirmar a complexidade no ato de se internacionalizar uma empresa brasileira para o Uruguai e da necessidade de que as empresas antes iniciarem seu processo de internacionalização, compreendam e tenham acesso a informações como as contidas nesta pesquisa, que visam aumentar as chances de sucesso do processo de internacionalização.

Palavras-chave: Comércio Exterior. Internacionalização de empresas. Brasil-Uruguai. Teorias Econômicas. Teorias Comportamentais.

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