Determinantes do investimento estrangeiro direto para os países do Mercosul

Diversitas Journal

Arthur Salaber Gomes, Lívia Madeira Triaca.

O processo de globalização avança cada vez mais, diminuindo barreiras e conectando os países. O mundo se transforma, as sociedades se transformam e o mercado também. Com os países se abrindo mais para o mundo,  as  empresas  descobriram  novas  maneiras  de  se  internacionalizar  além  das  exportações  e importações,  e  uma delas  é  o Investimento  Estrangeiro  Direto  (IED).  Na  visão  empresarial,  é  uma estratégia  de  alcançar  novos  mercados,  se  expandir  internacionalmente,  aumentar  suas  operações  e  potencializar  seus  lucros.  Para  os países,   é mais  capital   estrangeiro   entrando,   novas   tecnologias   e maneiras  de  se  fazer negócio, podendo gerar então mais empregos e receitas para o Estado. Neste trabalho então  foram  analisados  possíveis  fatores  que  podem ser determinantes     para  uma  empresa  escolher  investir em um país. Esses fatores analisados foram: Crescimento do PIB, Liberdade Econômica, Taxa de Desemprego,   Crédito Doméstico  ao  Setor  Privado  e  Cobrança  por  Uso  de  Propriedade  Intelectual,  pois representam fatores econômicos e institucionais de um país. Os países que foram objeto de análise foram todos os membros e associados do MERCOSUL, a fim de trazer uma perspectiva geral do bloco econômico. Para  fazer  tal análise,  foi  utilizado       o  método  de  regressão  Mínimos  Quadrados  Ordinários  empilhados.  Nos resultados, se observou que tanto os fatores econômicos quanto os institucionais são determinantes para atrair investimentos, dessa forma, toda a    conjuntura do país é   levada em consideração   pelas empresas multinacionais.

Palavras-chave: Capital estrangeiro, exportações, Mínimos Quadrados Ordinários Empilhados

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Análise da competitividade da cachaça brasileira

Revista Economia Política do Desenvolvimento

Enilson Lima Silva Junior, Jonatas de Oliveira, Lívia Madeira Triaca.

O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise competitiva da cachaça brasileira, no período que abrange os anos de 2001 a 2018, realizando observações com base nos estudos das vantagens comparativas, de intensidade, de comércio e de orientação das exportações. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados, sendo as fontes de coleta de maior importância a base de dados Trade Map do International Trade Centre – ITC, Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA e Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade – ANPAQ. Os resultados obtidos evidenciaram que deixamos de possuir vantagens comparativas na produção de cachaça nos últimos anos, lembrando que nesse estudo foi impossível dissociar a cachaça do rum, tendo em vista que as duas se enquadram na mesma NCM; com o índice de intensidade comercial foi possível identificar os países e blocos com quem o Brasil possui maior intensidade de comércio; por fim, foi apresentado o índice de orientação regional que indica a União Europeia como maior mercado de destino das nossas exportações de cachaça.

Palavras-chave: Cachaça; Competitividade; Comércio; Exportações.

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COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS FARMACÊUTICOS E DOS ANTIBIÓTICOS BRASILEIROS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Revista Estudo & Debate

Priscila de Souza da Silveira, Rafael Mesquita Pereira, Márcio Nora Barbosa

O Brasil é considerado um dos grandes players no comércio internacional de produtos farmacêuticos,
sendo responsável por uma porção significativa da demanda por estes produtos. Porém, grande parte desta
demanda precisa ser atendida através de importações, o que se torna relativamente oneroso para o país. Neste
contexto, questiona-se qual é a posição da produção brasileira neste mercado, a qual, de um modo geral, não
é capaz de atender sequer a metade da demanda doméstica por estes produtos. Dessa forma, o objetivo deste
trabalho é analisar a competitividade do setor de produtos farmacêuticos e da indústria de antibióticos do Brasil
no comércio internacional. Para este fim, a partir de dados do portal Comex Stat, vinculado ao SISCOMEX
(Sistema Integrado de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), compreendendo o período de 1997 a 2019, serão calculados o Índice de Vantagens Comparativas
Reveladas (IVCR) e o Índice de Vantagens Competitivas Reveladas (CR) para as indústrias mencionadas. Os
resultados mostram que, em geral, o setor de produtos farmacêuticos do Brasil possui desvantagens comparativas
e competitivas reveladas no comércio internacional, assim como a indústria de antibióticos do país. Entretanto,
embora alguns segmentos deste setor também apresentem desvantagens competitivas em seus mercados
específicos, outros sinalizam um elevado grau de competitividade.

Palavras-chave: Produtos farmacêuticos; Antibióticos; Competitividade; Índice de Vantagens Comparativas
Reveladas; Índice de Vantagens Competitivas Reveladas

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Exportações de carne bovina brasileira: uma análise a partir de um modelo de equilíbrio geral computável

Revista Perspectiva Econômica

Rafael Mesquita Pereira, Alexandre Nunes de Almeida, Rodrigo da Rocha Gonçalves

Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina do mundo. Com relação às exportações, o país ocupa a liderança, comercializando esta commodity in natura para 151 países e, processada, para 103 nações. Em 2015 e 2016, importantes mercados se abriram para este produto brasileiro, gerando uma perspectiva otimista para os seus estados produtores e exportadores. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é analisar os impactos macroeconômicos deste novo cenário internacional para a carne bovina brasileira nos estados da federação. Para tanto, será realizada uma simulação a partir do Modelo de equilíbrio geral computável Orani-G, utilizando como base de dados a Matriz Insumo-Produto do ano de 2005, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Os resultados mostram que este novo cenário pode trazer benefícios econômicos significativos aos estados que possuem maior vocação exportadora.

Palavras-chave: Carne Bovina; Equilíbrio Geral Computável; Exportações; Comércio bilateral

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