Conheça os Trabalhos de Conclusão de Curso desenvolvidos pelos profissionais em Comércio Exterior formados na FURG.


Ciclo letivo de 2024


Abertura comercial durante a ditadura militar do Brasil (1964-1985)
Por Ana Beatriz da Silva Assumpção

O presente trabalho visa analisar o grau de abertura comercial do Brasil durante o período da ditadura empresarial-militar. Inicialmente, foi apresentada uma visão geral de cada governo militar do período de 1965 a 1985 e seu impacto na estrutura da economia brasileira. Foi realizada uma análise do grau de abertura comercial durante os governos militares em cada fase específica, investigando políticas econômicas, acordos comerciais internacionais, reformas institucionais e outros fatores relevantes que influenciaram a política comercial do país ao longo do tempo. Por último, foi aplicado um modelo econométrico para avaliar o crescimento do Produto Interno Bruto em relação às importações, exportações e à ditadura militar. Os resultados mostram que não ocorreram mudanças drásticas na abertura comercial no período. A política comercial adotada durante a ditadura militar não repercutiu negativamente sobre o crescimento do PIB do Brasil.

Palavras-chave: abertura comercial, ditadura militar, política econômica, acordos comerciais internacionais, desenvolvimento econômico.

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Uma análise da influência do modal de transporte rodoviário na competitividade logística das principais commodities nacionais
Por Ana Júlia Machado de Freitas

Este trabalho analisa a influência do modal rodoviário na competitividade logística das principais commodities nacionais entre 2014 e 2024, utilizando o Índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR) e o Indicador de Participação Relativa (PR). A pesquisa destaca a importância desse modal na movimentação de mercadorias no Brasil, devido à sua flexibilidade e acesso porta a porta, essenciais para o escoamento de produtos agrícolas e minerais. Apesar das limitações, como infraestrutura deficiente, altos custos operacionais e vulnerabilidade a condições climáticas adversas, o transporte rodoviário permanece predominante no escoamento de commodities, representando uma parcela significativa do transporte nacional. O estudo investiga sua concentração e a dependência do modal rodoviário em produtos como soja, petróleo, minérios, carne e cereais, analisando alguns benefícios e desafios envolvidos. Os resultados demonstram que, apesar dos obstáculos, o modal rodoviário é crucial para a competitividade das exportações brasileiras. Além disso, a pesquisa ressalta a necessidade de uma abordagem multimodal que integre diferentes formas de transporte, visando maior eficiência e redução de custos. Por fim, o estudo reforça a importância de investimentos em infraestrutura e políticas públicas para modernizar o sistema logístico nacional.

Palavras-chave: Modal rodoviário, competitividade, logística, commodities.

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A competitividade do cacau no Brasil
Por Alexandre Gonçalves e Silva Souza

O estudo da competitividade do cacau no Brasil entre 2005 e 2022 é crucial para entender seu papel na economia global. O Brasil, embora seja o sétimo maior produtor de cacau, possui uma história rica nessa indústria, principalmente na região da Bahia, que já foi um dos principais polos de produção mundial. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a competitividade dos principais Estados brasileiros produtores de cacau e comparar a competitividade do Brasil com os principais produtores nacionais. No entanto, o mesmo foi realizado para os principais países exportadores da amêndoa. Para tanto, utilizou-se o Índice das Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR), calculando para o período de 2005 a 2022. Embora o Brasil seja reconhecido como um dos principais produtores de cacau, ao analisarmos o índice de vantagem competitiva revelado para as posições específicas nesta pesquisa em relação ao comércio internacional, observou-se que não houve vantagem competitiva em todos os períodos. Esses dados sugerem que, apesar de ser um grande produtor de cacau, o Brasil não se destaca de maneira notável ou competitiva no cenário global de comércio. Com esta análise, o objetivo primordial foi gerar fundamentos que possam embasar a formulação de políticas estratégicas para melhorar tanto a produção quanto a posição competitiva internacional.

Palavras-chave: Cacau; Índice de Vantagem Comparativa Revelada; Brasil; Exportação; Produtividade.

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Entre permanência e evasão: percepção discente sobre o bacharelado em comércio exterior da FURG
Por Guilherme Borges Faturi

O presente trabalho tem como objetivo analisar as motivações e percepções dos discentes do curso de Comércio Exterior da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), com foco nos fatores que influenciam sua permanência ou evasão. Este trabalho representa uma pesquisa de dados primários. A evasão é um fenômeno de múltiplos fatores, divididos principalmente em internos e externos. A evasão se torna mais preocupante à medida que o mercado de trabalho cresce e necessita de profissionais graduados e qualificados. A metodologia utilizada foi um questionário online aplicado exclusivamente aos discentes atuais, abrangendo aspectos como perfil socioeconômico, motivações para ingressar no curso, percepções sobre a adequação das disciplinas às expectativas acadêmicas e demandas do mercado de trabalho. Os resultados revelaram que a maioria dos respondentes possui uma percepção positiva sobre o curso e a instituição, destacando-se a qualidade do corpo docente e a singularidade do bacharelado oferecido pela FURG. No entanto, desafios relacionados à infraestrutura do campus e à adequação da grade curricular foram identificados como pontos de melhoria. O questionário também identificou o risco de evasão que o curso enfrenta atualmente. Assim, o estudo contribui para a compreensão das dinâmicas que impactam a experiência dos estudantes e fornece análises para futuras intervenções institucionais que visem a redução da evasão e ao fortalecimento da permanência acadêmica.

Palavras-chave: Comércio Exterior, evasão acadêmica, questionário online, FURG, dados primários.

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Relações Comerciais Intra-BRICS: Uma análise baseada no modelo gravitacional
Por Letícia Aparecida da Silva Bonfim

Este estudo examina as relações comerciais Intra-BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e seu impacto no desempenho das exportações desses países no período de 2000 a 2021. Os resultados apontam que o tamanho econômico, juntamente com variáveis culturais e geográficas, influência significativamente os fluxos comerciais. Em particular, constatou-se que a similaridade econômica entre os países pode dificultar o comércio interindustrial, enquanto a proximidade cultural, como o compartilhamento de uma linguagem comum, atua como um facilitador importante para as trocas. O estudo enfatiza a necessidade de políticas que promovam a integração cultural e econômica, reduzam barreiras não tarifárias e incentivem investimentos estratégicos em infraestrutura logística, de forma a potencializar o comércio dentro do grupo. Além disso, os resultados destacam o modelo gravitacional como uma ferramenta analítica eficaz para compreender e prever as dinâmicas do comércio intra-BRICS, reforçando a relevância do bloco no cenário econômico global.


Palavras-chave: BRICS; Comércio Internacional; Modelo Gravitacional; Intra-Brics

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Exportação do suco de laranja concentrado congelado no Brasil no período de 2000 a 2023
Por Letícia Rodrigues de Lima Rodrigues

O presente estudo tem como objetivo analisar os determinantes das exportações brasileiras de suco de laranja concentrado congelado, considerando os Estados Unidos, a China, o Japão e os 27 países da União Europeia – Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia. Juntos, esses países responderam por aproximadamente 98% das exportações desse produto no período de 2000 a 2023. Para isso, utiliza-se como metodologia o Modelo Gravitacional. As variáveis consideradas no modelo incluem as rendas per capita do Brasil e dos países importadores, a distância geográfica, a taxa de câmbio e o índice de liberdade comercial, buscando compreender os fatores que influenciam o desempenho exportador brasileiro. O estudo identificou que as exportações brasileiras de suco de laranja concentrado congelado são influenciadas por fatores econômicos e estruturais. O modelo gravitacional aplicado explicou 84,61% da variação nas exportações. O PIB do Brasil e a liberdade comercial destacaram-se como os principais determinantes positivos e significativos, enquanto o PIB dos países importadores, a taxa de câmbio e a distância geográfica não apresentaram significância estatística.


Palavras-chave: Suco de laranja concentrado congelado; exportação; modelo gravitacional; análise econométrica.

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Análise do impacto da pandemia de COVID-19 no comércio exterior brasileiro
Por Luane Bianchini Barreto

O presente trabalho tem como objetivo examinar os efeitos da pandemia COVID-19 no comércio exterior brasileiro através de índices econômicos, utilizando o teste de Chow para detectar quebras estruturais nas séries temporais. Foram analisados os índices de preço e quantum, grau de abertura total e PIB real para o período de 2018 a 2023. Os índices mostraram que, embora o Brasil tenha sofrido impactos iniciais significativos, o comércio exterior demonstrou resiliência, especialmente devido à forte demanda por commodities e bens essenciais. O teste de Chow rejeitou a hipótese nula e confirmou a presença de quebras estruturas no PIB real e nos índices de preço e quantum, evidenciando a vulnerabilidade do país a crises globais. Estes resultados destacam a necessidade de diversificar e reforçar a capacidade de recuperação do comércio nacional para reduzir o impacto de futuras crises no mercado internacional. A análise contribui para o entendimento dos efeitos econômicos da pandemia e destaca a importância de estratégias que reduzam a dependência de produtos de baixo valor agregado e fortaleçam a posição do país perante choques externos e instabilidades globais.

Palavras-Chave: COVID-19; economia brasileira; comércio exterior; teste de Chow; quebra estrutural.

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A indústria criativa de games no Brasil: Uma análise da evolução e internacionalização dos jogos digitais no mercado nacional
Por Wesley Amaral Pinto

O presente trabalho analisa a evolução e a internacionalização da indústria brasileira de jogos digitais destacando os desafios do mercado, neste aspecto, A metodologia adotada foi constituída a partir da assimilação de fontes secundárias, buscando uma maior compreensão do tema através de estudos sobre Indústria Brasileira dos Jogos Digitais e através de documentos e relatórios como o BNDES, a Abragames e a Newzoo. Os resultados apresentados demonstram que o mercado brasileiro de jogos enfrenta a falta de investimentos governamentais, a forte presença da pirataria e cargas muito elevadas de tributação, acarretando em uma grande dificuldade de se estabelecer no mercado. O mercado brasileiro ocupa a 13ª posição mundial em faturamento, mas a internacionalização das empresas desenvolvedoras ainda é limitada, onde a representação internacional é muito baixa. O estudo evidenciou o Brasil como um país com grande potencial de crescimento no mercado de jogos digitais, no entanto, os desafios enfrentados dificultam a sua consolidação e expansão.

Palavras-chave: jogos digitais; games; internacionalização; indústria criativa.

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Ciclo letivo de 2023


O uso de incentivos fiscais como instrumento para o desenvolvimento socioeconômico da Zona Franca de Manaus
Por Karla dos Santos Cardoso

Este estudo teve como objetivo examinar, nas duas últimas décadas, os efeitos dos incentivos fiscais destinados ao modelo econômico da Zona Franca de Manaus (ZFM) em termos de variáveis socioeconômicas. Para isso, foram coletados dados disponíveis pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística de Pesquisa (IBGE), Ministério da Educação (MEC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os resultados para a análise descritiva mostraram que houve um aumento significativo do faturamento do município de Manaus no ano de 2011, sofrendo uma queda nos anos de 2009 e 2016, influenciadas pela crise internacional e a grande recessão econômica brasileira. Por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), foi possível verificar que houve uma redução referente à mortalidade infantil e distorção idade-série nos municípios que pertencem a ZFM, além de um aumento no PIB per capita.

Palavras-chave: Zona Franca de Manaus. Incentivos Fiscais. Desenvolvimento. Crescimento.

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Barreiras comerciais e exportações brasileiras do complexo de carnes
Por Pâmela Soares Vasconcelos

O presente trabalho analisa as medidas não tarifárias impostas pela China e pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras do complexo de carnes (bovina, suína e de frango). A partir do cálculo dos índices de cobertura e de frequência para o período que compreende os anos de 2011 a 2022, realiza-se uma análise através da quantidade de notificações e punições aplicadas referentes a incidência de 12 tipos de medidas não tarifárias sobres os produtos do setor. Os resultados revelam uma quantidade significativa de notificações, sobre especialmente as carnes bovina e de frango, indicando medidas sanitárias e fitossanitárias como principais justificativas. Além disso, a análise apontou uma possível incoerência entre o número de notificações e as punições efetivas, sugerindo a necessidade de revisão e maior eficácia nas ações do Órgão de Soluções de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Palavras-chave: Medidas não tarifárias; Complexo de carnes; Índice de cobertura; Índice de frequência; Órgão de Soluções de Controvérsias; China; Estados Unidos.

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Uma análise sobre a produção e a competitividade do arroz brasileiro no período de 2013-2022
Por Vitor de Jesus Barboza

Em virtude da relevância econômica e social que o setor orizícola proporciona ao Brasil, este estudo buscou compreender o comportamento do mercado brasileiro de arroz e tem como objetivo analisar os determinantes econômicos que influenciam na produção, produtividade, exportação e competitividade do arroz brasileiro, nos principais estados produtores e exportadores, no período de 2013 a 2022. Por meio da metodologia aplicada no trabalho, através do método dos Mínimos Quadrados Ordinários Agrupados (MQO), foi possível identificar os efeitos das variáveis econômicas representadas pela quantidade produzida, preço no período anterior, custo médio para produção, crédito rural, renda, produtividade, valor exportado e competitividade das exportações.

Palavras-chave: arroz; produção; produtividade; exportação; setor orizícola.

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Ciclo letivo de 2022


Os efeitos da regulamentação ambiental no comércio agrícola brasileiro: Uma análise das medidas não tarifárias
Por Gabrielle Silva Cruz

Os cidadãos do mundo preocupam-se cada vez mais com os alimentos que farão parte de suas refeições diárias, dos lanches dos seus filhos, dos jantares que seus pais fazem longe de suas vistas, bem como, anseiam pelo cuidado com o mundo que um dia pertencerá aos seus netos e bisnetos. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo é identificar se a emissão de notificações a respeito de medidas técnicas, sanitárias e/ou fitossanitárias afetam o comércio de produtos agrícolas brasileiros, tendo em vista que, a pauta exportadora do Brasil é majoritariamente constituída por produtos agrícolas. Ao passo que, o número de hectares desmatados no território brasileiro aumentam, tanto quanto, o uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos, os consumidores passam a exigir um consumo saudável e sustentável. Após aplicação do Método dos Mínimos Quadrados (MQO), em uma base constituída pelo volume exportado dos SHs selecionados para a pesquisa e o número de notificações emitidas contra os mesmos, foi possível identificar que embora o número de notificações venha sendo expandido, o volume de produtos agrícolas exportados, pertencentes aos SHs, ainda não é afetado. No entanto, durante o desenrolar desta pesquisa, uma nova legislação foi instituída na União Europeia a respeito de barreiras implementadas contra produtos provenientes de áreas desmatadas. Desse modo, entende-se que esse ainda é um tema que carece de maior aprofundamento, pois mesmo havendo um motivo considerado como legítimo para os entraves, esses obstáculos podem se tornar desproporcionais, discriminatórios e podem provocar reduções no comércio exterior do Brasil.

Palavras-chave: Medidas técnicas; Medidas sanitárias e fitossanitárias; produtos agrícolas; comércio; notificações.

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A produção e a comercialização do complexo soja no Brasil: Uma análise das exportações entre 2010 e 2021 competitividade
Por Gleiciane Munhoz Vidal

Nos últimos anos, um grande esforço de exportação tem sido feito no Brasil com o objetivo principal de reduzir a dependência externa do país em relação a empréstimos e investimentos estrangeiros diretos. Nesse contexto, os setores exportadores dinâmicos da economia brasileira, como o complexo soja, desempenham um papel muito importante. O objetivo deste trabalho é analisar, especificamente, a tendência de exportação do complexo soja em grão, farinha e óleo de soja no período de 2010 a 2021. Para isso, se utilizou o modelo de comércio internacional Constant-Market-Share, o que tornou isso possível. O crescimento das exportações pode ser dividido em três efeitos: o crescimento do comércio mundial, o destino das exportações e a competitividade. Aplicando a metodologia, verificou-se que o efeito crescimento do comércio mundial foi o que mais contribuiu para o aumento da exportação de produtos do complexo soja para o Brasil. No entanto, a competitividade também teve impacto positivo apenas na soja. Por outro lado, o efeito destino das exportações associado ao mercado externo do país foi negativo, o que contribuiu para a queda nas exportações de farelo e óleo de soja.

Palavras-chave: Competitividade; Soja; Exportação; Brasil.

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Análise da competitividade da indústria de carros leves brasileiros e suas peças
Por Renata Cristina Andrade do Nascimento

Este trabalho tem como objetivo analisar a competitividade do setor de carros leves brasileiros e de suas peças no mercado internacional. Para este fim, a partir de dados do portal Comex Stat, vinculado ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e do UN Comtrade (The United Nations Comtrade), compreendendo o período de 2000 a 2020, será calculado o Índice de Vantagens Competitivas Reveladas (CR) para a indústria automobilística. Sabe-se que o Brasil é um grande produtor de veículos e que essa indústria exerce importante papel para as exportações e para o PIB brasileiro, porém, quando calculado o índice de vantagens competitivas reveladas das posições específicas dessa pesquisa, em relação ao comércio internacional, obteve-se vantagem competitiva revelada apenas durante alguns poucos anos. Quando observada separadamente cada peça, apenas os elementos SH8707, SH870600 e SH8703 obtiveram vantagens competitivas e somente durante os anos iniciais da análise. Estes resultados indicam, então, que nos últimos anos o setor automobilístico de carros leves no Brasil possuiu desvantagem competitiva no mercado internacional, em geral.

Palavras-chave: Indústria Automobilística; Carros leves; Brasil; Índice de Competitividade Revelada.

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Práticas de governança e responsabilidade social corporativa: Efeitos no desempenho financeiro e valor de mercado de empresas exportadoras de capital aberto
Por Sarah Domingues Caliman

A governança e a responsabilidade social corporativa, na contemporaneidade, têm demonstrado efeito em relação à sustentabilidade de longo prazo das companhias exportadoras, visto que fortalece o relacionamento entre a administração da empresa, acionistas e partes interessadas. Assim, o estudo presente estudo analisou a influência das práticas de governança e responsabilidade social corporativa sobre o desempenho financeiro e valor de mercado das maiores empresas exportadoras de capital aberto do Brasil, entre os anos de 2021 e 2022. Para o alcance do objetivo, foram estimadas três regressões com dados em painel, possuindo como variável dependente as medidas de desempenho (ROA e ROE) e valor de mercado (Q de Tobin), utilizando os dados das maiores empresas exportadoras de capital aberto do Brasil. Os principais resultados evidenciaram que as medidas de responsabilidade social corporativa influenciaram negativamente o ROA, enquanto a participação das empresas nos segmentos de listagem da B3 e o percentual de ações ordinárias do maior acionista, influenciou positivamente. Quanto ao ROE, foi encontrado que a participação de companhias no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), medida de responsabilidade social corporativa influencia negativamente o desempenho, enquanto a participação de empresas listadas aos segmentos de listagem e percentual de ações ordinárias do maior acionista, influem de maneira positiva o ROE. Por fim, foi evidenciado que a participação de companhias no ISE e o percentual de ações ordinárias do maior acionista interferiram de maneira positiva a medida de valor de mercado.

Palavras-chave: empresas exportadoras; empresas de capital aberto; desempenho financeiro; valor de mercado; governança corporativa; responsabilidade social corporativa.

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Fraude no comércio exterior: Interposição fraudulenta
Por Stephanie da Silva Santos

O comércio exterior é responsável por uma vasta circulação de capital nas trocas comerciais entre países, e é por meio das importações e exportações de bens e serviços que ocorrem o desenvolvimento econômico, com impacto direto no desenvolvimento de uma nação. Por outro lado, os ilícitos transnacionais aumentam sucessivamente, dentre eles a interposição fraudulenta, que tem causado dano ao erário, tendo como consequência direta a cultura de corrupção, evasão de divisas e ingresso de mercadorias sem tributação, o que provoca uma concorrência desleal no mercado internacional e doméstico. O órgão responsável por coibir essa prática é a Receita Federal do Brasil, que utiliza como ferramenta principal o controle aduaneiro, que envolve o monitoramento das operações comerciais, dentre elas, a identificação do real interessado da mercadoria. A fim de coibir aquele que se oculta, a legislação brasileira tipifica como infração aduaneira, a ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou de responsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiros. O objetivo do trabalho é apresentar os desdobramentos da interposição fraudulenta, é identificada e analisar os sistemas informacionais utilizados pelo Fisco com foco no combate do ilícito. Além disso, o trabalho visa demonstrar as decisões sobre litígios proferidas pelo Conselho de Administração de Recursos Fiscais e Tribunais do Judiciário. Por fim, apresentar sugestões de melhoria de controle aduaneiro para a elevar o grau gerenciamento de risco no decurso do despacho de importação e exportação.

Palavras-chave: Interposição; Fraude; Comércio exterior.

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Ciclo letivo de 2021


Vinhos brasileiros, uma análise de competitividade
Por Isabella Cardoso de Araújo

Nas últimas décadas é possível observar um crescimento no setor vitivinícola brasileiro, que veio se desenvolver além das regiões tradicionais para locais com situações edafoclimáticas e métodos de cultivos não convencionais. Juntamente a este processo têm-se uma maior abertura do Brasil ao comércio internacional que vêm trazer consigo mais competição no mercado e um consumidor mais rigoroso, dessa forma levando o produtor nacional a fabricar um produto de maior qualidade. O objetivo do presente trabalho é de realizar uma análise geral sobre a dimensão e os fatores que influenciam o desenvolvimento e a produção dos vinhos finos no Brasil, e ademais busca analisar a participação do produto doméstico no mercado internacional e sua posição no mesmo. O trabalho baseia-se na pesquisa quantitativa e sua metodologia se consiste na análise descritiva e utilização dos índices de Posição Relativa de Mercado, Vantagem Comparativa Relevada Simétrica, Indicador de Desempenho e Taxa de Cobertura. A pesquisa veio demonstrar que, o panorama geral do mercado de vinhos brasileiro, quanto sua inserção e competição internacional, não obteve resultados favoráveis as exportações e participação no mercado, por sua vez evidenciando um perfil nacional fortemente importador.

Palavras-chave: Vitinícola; Mercado de vinhos; Exportação; Importação.

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Internacionalização das empresas brasileiras e a utilização do e-commerce nesse processo
Por Nieli Blota Martins

Os avanços tecnológicos provocam a expansão de novas estratégias ao longo dos anos e possibilitam com que as empresas utilizem o comércio eletrônico como meio para realizar as transações internacionais, diminuir os custos e receber informações mais rápidas. Em razão disso, o objetivo central do trabalho buscou analisar a internacionalização das empresas brasileiras e a influência do e-commerce nesse processo, visto que o e-commerce pode auxiliar como potencializador no processo de internacionalização. Para isso, foram apresentadas as teorias econômicas e comportamentais que surgiram ao longo dos anos com a finalidade de compreender a internacionalização das empresas, bem como, um panorama geral do comércio eletrônico. Ao estudar separadamente essas duas variáveis e identificar os pontos em que o comércio eletrônico pôde auxiliar as empresas ao migrarem para o mercado externo, constatou-se que, as empresas que utilizam a ferramenta do e-commerce no mercado internacional colaboram mais que proporcionalmente em suas receitas do que as que operam no mercado doméstico e indicam uma influência significativa no número de empresas exportadoras nas receitas do e-commerce. Para alcançar esses resultados foi necessário investigar empiricamente a participação das empresas exportadoras na receita total do e-commerce brasileiro de 2007 a 2018, utilizando a Pesquisa Anual do Comércio – PAC, com base na correlação de Pearson e na regressão linear. No entanto, a pesquisa traz divergências de resultados entre as duas variáveis que são apontadas no decorrer do trabalho.

Palavras-chave: Internacionalização; E-commerce; Empresas; Brasil.

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O processo de abertura econômica no governo Collor e os
reflexos no setor automotivo

Por Rodrigo Ancelmé Couto da Silva

O presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de abertura econômica do Brasil no Governo Collor e quais foram os impactos no setor automotivo. Inicialmente, usando como ferramenta uma metodologia qualitativa e revisão histórica, será feita uma contextualização do cenário externo e interno do país na década de 1980 para 90, discorrendo sobre os motivos que abriram portas para a inflexão liberal na virada da década, para posteriormente adentrar de fato nas mudanças político/econômicas promovidas por Collor. Posteriormente, a temática do setor automotivo passará a ser mais explorada e aprofundada, narrando desde a chegada desse setor no país, passando por seus momentos de destaque como no Governo JK e durante o “milagre econômico” até o desdobramento dessa indústria a partir da abertura comercial/financeira. Para enfim, fazendo-se uso de uma metodologia mais quantitativa e explicativa, apresentar em dados como de fato foi o desempenho do setor automotivo na década de 90, e como a abertura foi no geral positiva para o setor em estudo, promovendo o aumento de competitividade, de investimento, atuação de novas fabricantes, inovação tecnológica para melhorar a produção e qualidade do produto final.

Palavras-chave: abertura econômica; Governo Collor; setor automotivo; década de 90.

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Ciclo letivo de 2020


Relações comerciais brasil – Oriente Médio: da aproximação a consolidação no mercado de frango halal para o mundo muçulmano
Por Ahmad Hussein Musa Abdel Hamid

O presente trabalho tem como objetivo analisar as relações comerciais Brasil – Oriente Médio, abordando desde a aproximação diplomática do Brasil com o mundo árabe até a consolidação das trocas comerciais, especificamente, do mercado de frango Halal. Esta pesquisa também discute a importância em manter as relações diplomáticas do Brasil com os estados do Oriente Médio, tanto à fim de favorecer nossa balança comercial e ampliar a capacidade política do Brasil no sistema internacional. Para isso, o trabalho indica dados capazes de apontar a relevância do mercado consumidor árabe e muçulmano nas exportações brasileiras. De forma específica, o trabalho aborda as especificidades culturais e religiosas dos estados do Oriente Médio e a necessidade de o setor exportador brasileiro criar mecanismos de negociação e produção capazes de dialogar com os mercados desta região.

Palavras-chave: Relações Brasil – Oriente Médio; Política Externa Brasileira; Comércio Exterior; Frango Halal

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Determinantes do investimento estrangeiro direto para os países do Mercosul
Por Arthur Salaber Gomes

O processo de globalização avança cada vez mais, diminuindo barreiras e conectando os países. O mundo se transforma, as sociedades se transformam e o mercado também. Com os países se abrindo mais para o mundo, as empresas descobriram novas maneiras de se internacionalizar além das exportações e importações, e uma delas é o Investimento Estrangeiro Direto (IED). Na visão empresarial, é uma estratégia de alcançar novos mercados, se expandir internacionalmente, aumentar suas operações e potencializar seus lucros. Para os países, é mais capital estrangeiro entrando, novas tecnologias e maneiras de se fazer negócio, podendo gerar então mais empregos e receitas para o Estado. Neste trabalho então foram analisados possíveis fatores que podem ser determinantes para uma empresa escolher investir em um país. Esses fatores analisados foram: Crescimento do PIB, Liberdade Econômica, Taxa de Desemprego, Crédito Doméstico ao Setor Privado e Cobrança por Uso de Propriedade Intelectual, pois representam fatores econômicos e institucionais de um país. Os países que foram objeto de análise foram todos os membros e associados do MERCOSUL, a fim de trazer uma perspectiva geral do bloco econômico. Para fazer tal análise, foi utilizado o método de regressão Mínimos Quadrados Ordinários empilhados, pois gera como resultados a relação entre as variáveis explicativas e o fluxo de IED, bem como suas significâncias estatísticas. Nos resultados, se observou então que tanto os fatores econômicos quanto os institucionais são determinantes para atrair investimentos, então toda a conjuntura do país é levada em consideração pelas empresas multinacionais. As variáveis que mais se mostraram estatisticamente significativas nos resultados do modelo foram Liberdade Econômica e Crescimento do PIB, depois tivemos Cobrança por Uso de Propriedade Intelectual, Crédito Doméstico ao Setor Privado, e a única que não mostrou significância estatística foi Taxa de Desemprego.

Palavras-chave: Investimento Estrangeiro Direto (IED); MERCOSUL; Mínimos Quadrados Ordinários empilhados (MQO).

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Potencial econômico do Nióbio: uma análise sobre intervenções políticas na comercialização do Nióbio
Por Daniel Ribeiro Soares

O Brasil possui cerca de 98% das reservas mundiais de Nióbio e é o principal player do mercado, abastecendo 90% da demanda mundial. O metal é estratégico para a indústria siderúrgica e passou a ser considerado pelo atual governo brasileiro como uma oportunidade de alavancagem econômica. Apesar das considerações do governo e as sinalizações de intervenção, existem segmentos que defendem o livre mercado, criando um dilema estratégico para o produto, como é o caso da proposta de lei do Deputado Giovani Cherini (PL 4.978/2013 de 09/07/2019) que traz o seguinte questionamento: “faz sentido o governo intervir no mercado do nióbio?” Motivado por esse impasse estratégico, este estudo buscou apresentar a conjuntura do mercado do nióbio e verificou entre as implicações que as intervenções políticas ou estratégias de regulação de preços podem trazer para este mercado e para a economia do país. Os principais produtos obtidos a partir do nióbio são o óxido de nióbio (Nb2O5), o carboneto de nióbio (NbC) e o ferro-nióbio (FeNb), sendo este último o produto investigado nesse estudo. Com sua maior parcela de uso na siderurgia como elemento de liga na produção de aços microligados e aços especiais, o mercado do FeNb vem mostrando uma forte tendência de crescimento, devido ao aumento de cerca de 20% ao ano na produção de aços de alta resistência e baixa liga. De 2017 para 2018, o volume de vendas aumentou 28,17% saltando de 64.500 para 82.671 toneladas, graças à elevação de preços de alguns produtos substitutos, como o vanádio e o manganês, bem como o aumento das demandas da China e Índia. De um total de US$ 46,44 bilhões de exportações minerais em 2018, US$ 2,01 bilhões foi pela comercialização do FeNb. Com um volume total em torno de 840 milhões de toneladas as minas brasileiras apresentam um ciclo de vida de cerca de 200 anos. A metodologia usada é a teoria dos jogos, que determinou uma tendência de perda de poder de mercado para o Brasil, levando a elasticidade-preço de 0,77 para 1,00, mostrando alto grau de fragilidade para a estratégia político-comercial sinalizada pelo governo. Outro aspecto empírico utilizado na análise é o case da China sobre um importante mineral denominado terras raras, que evidenciou consequências indesejáveis para as interações políticas de mercado.

Palavras-chave: Nióbio. Intervenção. Regulação de Preço. Impacto Econômico.

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Energia solar: Uma análise sobre barreiras tarifárias e não tarifárias
Por Felipe Pires Hernandez

A matriz energética brasileira é em sua maior parte renovável, entretanto mostra alta dependência de uma única fonte. O aumento populacional exige uma oferta de energia cada vez maior, ocasionando na ativação de fontes não renováveis quando as hidrelétricas sofrem com crise, como as de estiagem. Com as pressões internacionais norteadas cada vez mais para o meio ambiente, é prudente que cada país invista na fonte de energia renovável para diversificar sua matriz e trazer uma maior segurança energética à demanda de sua população. Uma das fontes mais promissoras no cenário brasileiro é a energia solar, no entanto nota-se certas restrições nas políticas comerciais nacionais para a alavancagem desta fonte. O presente trabalho pretende ir afundo nesta temática efetuando uma análise em duas vias, a primeira sobre as barreiras tarifárias e, posteriormente, sobre as barreiras técnicas (não tarifárias) ao comércio, com a finalidade de compreender as tendências nas políticas comerciais brasileiras, principalmente nos momentos em que sua fonte de maior dependência – hidrelétrica, encontrou-se em crises energéticas. Através da análise tarifaria foi possível constatar uma alta média tarifaria principalmente em um dos períodos de maior crise energética brasileira, desestimulando a importação de produtos para geração de energia solar. Após essa crise, as tarifas reduziram e o volume importado aumentou, mas de forma moderada. Pela análise das barreiras técnicas ao comércio, não foi possível identificar relação entre as medidas técnicas empregadas através de notificações sobre os equipamentos importados para a geração de energia solar.

Palavras-chave: Energia Solar; Barreiras Tarifarias; Barreiras Técnicas.

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Uma análise sobre a competitividade do mercado de minério de ferro brasileiro
Por Viviane Correa Machado

O Brasil está entre os países que possuem as maiores reservas de minério de ferro do mundo, e maior qualidade também, devido à alta concentração de ferro contida no minério. Na pauta exportadora brasileira, o produto representa cerca de 10% do total exportado anualmente, sendo que até 2004 o Brasil era o maior exportador mundial. Contudo, a partir de 2005 a Austrália tomou a frente e vem ganhando mercado até os dias atuais. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar o comportamento das exportações de minério de ferro através de indicadores de comércio internacional, como o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR), o Índice de Orientação Regional (IOR), Indicadores de Saliência, Simetria e Interdependência e os Indicadores de Concentração Geográfica e Intensidade de Comércio. Para isso, foram utilizados dados do Trad Map-Trade statistics for international business developmente do ComexStat para o período de 2001 a 2019. Nos resultados parciais apurados o IVCR indicou que, apesar da perda na competitividade, o Brasil ainda detém vantagem no comércio de minério de ferro, mas o IOR aponta que as exportações australianas são mais orientadas à China do que as brasileiras. Além disso, o indicador de saliência mostrou que a relação da Austrália com a China se tornou muito importante ao longo do período analisado, diferentemente do Brasil com a China, reforçado pelo indicador de interdependência que mostrou que as importações chinesas de minério de ferro apresentam maior dependência do mercado australiano do que do mercado brasileiro, apesar do indicador de simetria ter evidenciado que tanto para a Austrália quanto para o Brasil, a relação com a China tem se tornado menos simétrica ao longo do tempo.

Palavras-chave: Minério de ferro. Mineração. Vantagens Comparativas Reveladas. Interdependência. Competitividade.

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 Ciclo letivo de 2019


O comércio entre Brasil e Uruguai por intermédio da fronteira do Chuí
Por Clark Ramires Barbosa

O presente trabalho teve por objetivo analisar a relação comercial entre o Brasil e o Uruguai através da fronteira dos municípios do Chuí e Chuy. A pesquisa realizada é de forma quantitativa, visando apresentar os dados estatísticos da relação comercial entre os mesmos, abordando o conceito histórico de suas relações, comerciais e políticas, e a questão fronteiriça partilhada pelos países. O município do Chuí apresenta características que o tornam um importante sujeito do comércio internacional, como o fato de ser uma das principais fronteiras terrestres do Brasil, visando elucidar os fatos ao redor dessas peculiaridades é que foi elaborada uma análise do período de 2010 a 2018. Estão apresentados os dados estatísticos do comércio exterior entre Brasil e Uruguai, a balança comercial, balança comercial rodoviária e o comércio através da fronteira do Chuí, sendo discutidos os resultados encontrados, assim como perspectivas do comércio entre os países.

Palavras-chave: Comércio exterior. Brasil. Uruguai. Fronteira.

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Análise da competitividade da cachaça brasileira
Por Enilson Lima Silva Júnior

O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise competitiva da cachaça brasileira, no período que abrange os anos de 2001 a 2018, realizando observações com base nos estudos das vantagens comparativas,de posicionamento global, de intensidade, de comércio e de orientação das exportações. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados, sendo as fontes de coleta de maior importância a base de dados Trade Map do International Trade Centre–ITC, Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária–EMBRAPA e Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade –ANPAQ. Os resultados obtidos evidenciaram que deixamos de possuir vantagens comparativas na produção de cachaça nos últimos anos, lembrando que nesse estudo foi impossível dissociar a cachaça do rum, tendo em vista que as duas se enquadram na mesma NCM; foi demonstrado nesse estudo através do indicador de posicionamento que a nossa aguardente possui uma boa colocação no mercado internacional;com o índice de intensidade comercial foi possível identificar os países e blocos com quem o Brasil possui maior intensidade de comércio; por fim, foi apresentado o índice de orientação regional que indica a União Europeia como maior mercado de destino das nossas exportações de cachaça.

Palavras-chave: Cachaça. Competitividade. Comércio. Exportações.

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Produção e comércio do arroz no estado do Rio Grande do Sul: uma análise de exportações e dados conjunturais de 2010 até 2019
Por Flávia Roberta de Souza

O objetivo deste trabalho é analisar a produção e o comércio do arroz do estado do Rio Grande do Sul. Com base na pesquisa foi feita uma análise nas exportações de 2010 a 2018, levando em consideração o aumento e diminuição nesse período, destacando as causas. Para tanto foram utilizados dados de exportação e produtividade. Realizou-se um levantamento de indicadores conjunturais e dados de exportações do Estado do RS no período de 2010 a 2018. A partir daí foi feita uma análise anual.Os resultados mostram que o Estado é considerado o maior produtor do país e possui estrutura para arroz irrigado, sendo este, o preferido do mercado internacional. Notou-se, com a análise de produtividade, oscilações em alguns anos produtivos e em outros nem tanto assim. Se pode destacar fatores que influenciaram na produtividade tais como, área plantada, fatores meteorológicos e monetários. Nas exportações, acordos bilaterais e ajustes na carga tributária são alguns fatores que alteram o desempenho no mercado externo, o principal fator para o Brasil possuir um melhor desempenho no mercado internacional na orizicultura é a estabilidade competitiva nos preços.

Palavras-chave: Produtividade. Exportações. Cultivo. Arroz.

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Análise das correlações entre o investimento direto estrangeiro e variáveis selecionadas no período de 2000-2019
Por Henrique Valente Machado Rocha

Com a abertura comercial nos anos 90 e a aceleração do processo de desenvolvimento do Brasil, o país se tornou um dos principais destinos dos investidores internacionais. O Investimento Direto Externo (IDE) é uma das variáveis usadas para calcular e explicitar o movimento de capital entre os países na economia mundial, além da afinidade econômica entre eles. Apesar de receber um número considerável de IDE, a economia brasileira ainda conta com vários entraves, que podem prejudicar a tomada de decisão dos investidores que querem investir no país. Dentro desse contexto, o presente estudo procurou analisar as relações existentes entre o fluxo de IDE e algumas variáveis: Taxa de Câmbio; Inflação; Risco País e Carga Tributária, no período de 2000 a 2019. A escolha e os pressupostos acerca dessas variáveis baseiam-se em estudos empíricos previamente analisados. Para análise dos dados obtidos foi usado o Coeficiente de Correlação Linear de Pearson. Desta maneira, foi possível analisar o comportamento das variáveis relacionadas, afim de entender como essas podem estar associadas linearmente. Os resultados obtidos sugerem que o processo de decisão dos investidores diretos estrangeiros não leva em consideração apenas uma variável, mas um conjunto delas, a fim de obter um leque de informações mais completas e precisas sobre o mercado. Dentre essas variáveis, as mais associadas ao IDE são as que têm a característica de explicitar a grandeza do mercado em que o investidor estará inserido,como a receptividade ao investimento externo, risco país e qualificação da mão de obra,assim como sua capacidade de crescimento.

Palavras-chave: Investimento Direto Externo (IDE). Correlação de Pearson. Variáveis Macroeconômicas.

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Fronteira e informalidade: o comércio informal na cidade do Chuí
Por Kissiany Corrêa de Castro

O presente trabalho tem por objetivo mostrar como funciona o comércio informal na cidade do Chuí e a logística dos produtos advindos do exterior sem o pagamento de tributações exigidas pelo poder público. A análise dessa rota e seus meios de fiscalização, tornam-se indispensáveis para o entendimento das burocracias brasileiras de considerar os produtos ilícitos. Mostra-se também a importância do setor informal para a economia com a geração de emprego e renda em vários setores em meio a cadeia de tramitação e do setor informal em geral, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras sem sua carteira de trabalho assinada, mas igualmente consumidores dos que possuem.

Palavras-chave: Camelô. Comércio informal. Fronteira. Produto ilícito. Setor informal.

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A política comercial brasileira entre os anos de 1995 e 2018: uma análise a partir do índice grau de abertura total e índice geral de Bela Balassa
Por Luciana da Silva Santos

O presente trabalho tem como objetivo analisar a política comercial do Brasil, bem como as barreiras comerciais adotadas pelo país e o Grau de abertura total no período de 1995 a 2018. Para tanto foi feita uma pesquisa bibliográfica, buscando captar as barreiras comerciais adotadas pelo Brasil, e mostrando que há dois lados no protecionismo, o lado de que políticas protecionistas podem fazer com que o país perca espaço no mercado internacional, e o lado de que os produtores nacionais às vezes são prejudicados e, portanto precisam de proteção em sua indústria. Após são calculados os índices do grau de abertura total e o índice de Bela Balassa com o objetivo de analisar o grau de abertura total do país e verificar o índice de especialização do país através do índice de Bela Balassa. Os principais resultados obtidos foram que o Brasil é um país fechado internacionalmente, pois por mais que possua momentos de maior abertura comercial devido alguns fatores e acontecimentos da economia brasileira, ainda assim não aumentou sua participação significativamente internacionalmente, ou seja, a política comercial do Brasil é fechada e isso se aprofunda ao longo dos anos.

Palavras-chave: Protecionismo. Liberalismo. Comércio mundial.

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O comércio exterior de soja no Brasil e o efeito da crise comercial entre China e EUA
Por Lucimar Silva da Silva

Como um dos grandes produtores mundiais de commodity, o Brasil consolidou a soja como seu principal produto exportado, sendo o maior exportador mundial e tornando-se o maior produtor mundial desta commodity. No comércio internacional brasileiro de soja, o principal importador da produção é a China, que passou a ter um papel muito relevante nos últimos anos. Diante da atual crise comercial entre a China e os EUA este trabalho busca analisar as consequências para o Brasil, estudando as ações de cada país e as séries históricas do comércio entre estes. Foram relacionados fatos, utilizados indicadores de saliência, simetria e interdependência, bem como análise de tendências para o estudo. O resultado nos mostra uma intensificação do comércio Brasil-China desde o início da crise, bem como uma relação interdependente e simétrica entre estes.

Palavras-chave: Soja. Comércio internacional. Crise comercial. China. EUA.

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Competitividade dos fármacos no comércio exterior brasileiro
Por Priscila de Souza da Silveira

Este trabalho visa analisar a competitividade do Brasil no setor farmacêutico, perante o comércio internacional,utilizando, para isso, o IVCR (índice das vantagens comparativas reveladas). Esta pesquisa aprofunda-se especificamente em três posições do Sistema Harmonizado (2941, 3003 e 3004), sendo esses referentes aos antibióticos e seus compostos, apresentando a participação do Brasil no comércio mundial no período entre 1997 e 2018. Foi evidenciado que os valores das importações foram excedentes aos valores das exportações brasileiras nesse período, o que gerou déficit na balança comercial do setor. Constatou-se que o Brasil é um importador de produtos farmacêuticos, porém quando calculado o índice das posições específicas dessa pesquisa, em relação somente ao comércio internacional dos produtos farmacêuticos, obteve-se vantagem comparativa revelada nos itens inclusos na 2941 e 3004. Todavia, o valor das exportações de produtos farmacêuticos ainda é pequeno comparado as exportações totais brasileiras. Por outro lado, o número de importações acaba sendo bem elevado para conseguir suprir a demanda doméstica, que está crescendo constantemente.

Palavras-chave: Fármacos. Competitividade. Índice de Vantagens Comparativas Reveladas.

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Importações brasileiras de leite e a produção nacional: análise do período de 1997 a 2017
Por Stephanie Cabreira Custiel

Em 2017 o Brasil foi o terceiro maior produtor de leite do mundo, com a produção de 33,4 bilhões de litros no período. No comércio internacional de leite o país tem maior participação atuando como importador, sendo o leite em pó integral o principal produto lácteo importado. Neste contexto, e diante de um alegado comércio desleal de parceiros comerciais, entre 1997 e 2007 o Brasil implementou uma série de políticas comerciais nas importações de leite visando proteger os produtores nacionais. Dada a importância do tema para o país,o presente estudo procurou analisar as relações entre a importação de leite e a produção nacional, bem como os efeitos daquelas políticas aplicadas no período 1997-2017. Para a análise empírica foram utilizados os métodos de Regressão Linear Simples e Correlação Linear de Pearson. Desta maneira foi possível identificar o comportamento das tendências de importação de leite e a relação (intensidade e sentido) existente entre as variáveis preço médio das importações de leite,produção nacional, consumo nacional, participação das importações no consumo nacional, quantidade importada e preço médio das exportações. Os resultados apurados permitiram identificar a tendência decrescente das importações após a aplicação de uma política comercial protecionista e a existência de uma forte correlação positiva entre o preço médio das importações e a produção nacional, entre outros.

Palavras-chave: Leite. Correlação. Importação. Políticas Comerciais.

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Competitividade e barreiras não tarifárias: uma análise das exportações de carne bovina e de frango do Brasil e do Rio Grande do Sul
Por Thaini Barcia Chaves

O Brasil possui uma alta capacidade competitiva no mercado internacional de carnes, tanto para a carne bovina como para a carne de frango. Nesse contexto, é um dos principais produtores e exportadores mundiais. O Rio Grande do Sul, por sua vez, representa uma grande parcela de participação nos resultados brasileiros. No entanto, esse setor está sujeito a restrições não tarifárias em mercados que são potenciais importadores da carne brasileira. Dessa forma, o objetivo deste trabalho consiste em calcular o índice de Vantagem Comparativa Revelada, desenvolvido por Balassa (1965), com o intuito de gerar hipóteses acerca do impacto que as barreiras não tarifárias podem ter na competitividade das exportações de carne bovina e de frango, brasileiras e do Rio Grande do Sul, compreendendo o período de 2000 até 2018. Sendo assim, foi possível constatar que o Brasil possui vantagem comparativa revelada na exportação de ambos os produtos, com destaque maior para a carne de frango, o que demonstra que apesar das restrições comerciais impostas ao país, essas não foram capazes de fazer com que o Brasil deixasse de apresentar vantagem comparativa revelada, devido ao fato do país possuir diversificados parceiros comerciais. O RS por sua vez, apresentou vantagem comparativa revelada apenas para a carne de frango.

Palavras-chave: Carne bovina. Carne de frango. Exportações. Barreiras não tarifárias. Índice de Vantagem Comparativa Revelada.

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Análise de competitividade do setor pesqueiro do Brasil no período de 1997 a 2016
Por Vinícius Dias Cruz

Os recursos pesqueiros compreendem as espécies de peixes, moluscos e crustáceos, entre outras, que são exploradas economicamente pela pesca marítima e nas águas continentais brasileiras(IPEA, 2013).O presente trabalho tem como objetivo geral apresentar como a análise competitiva do setor pesqueiro do Brasil pode contribuir para a exportação da lagosta brasileira, no período de 1997 a 2016, tendo como benefício um critério para realização de troca entre os países com base nos estudos das vantagens comparativas do autor David Ricardo. Tem-se como objetivos específicos (i) fornecer uma visão geral do cenário do pescado no mundo, (ii) determinar a vantagem comparativa e competitiva da lagosta brasileira e (iii) identificar as decisões políticas macro e micro que influenciam nos níveis de relação comerciais. Este trabalho foi realizado por meio de coleta de dados secundários disponibilizados em diversas instituições. As fontes de coleta de dados utilizadas foram Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) – Portal Comex State Nações Unidas (UNSD) – Portal Comtrade, além de informações de outros órgãos, como: International Trade Center (ITC) –Portal Trade Map, Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) – Portal Fishery, The World Bank – Portal DataBank. Após foi aplicado as fórmulas para os cálculos dos indicadores de comércio internacional para identificar os resultados do presente estudo onde evidenciaram que o Grau de Abertura Total revelou uma tendência crescente de abertura devido ás privatizações das empresas estatais, por outro lado, a Taxa de Abertura revelou resultados baixos, demonstrando que o governo brasileiro adota medidas protecionistas para incentivar as exportações. Com relação aos países exportadores da lagosta o Índice de Vantagem Comparativa Revelada revelou que o Brasil tende a apresentar maior penetração com tendência decrescente neste segmento. Já a relação com seu principal parceiro comercial, nos últimos anos têm perdido competitividade nas vantagens comparativas.

Palavras-chave: Competitividade. Exportações. Lagosta.

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Internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai: dificuldades e motivações
Por Wendel Lucero Ferreira

O processo de internacionalização de empresas, de acordo com a literatura, é um processo extremamente amplo. Além de existir inúmeras análises sobre o mesmo, há diversas teorias econômicas e comportamentais que tentam entendê-lo. Este trabalho tem por objetivo geral: demonstrar as dificuldades e motivações no processo de internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai. Possui como objetivos específicos: discutir sobre as teorias e pesquisas relacionadas ao processo de internacionalização de empresas; explicitar a importância do Uruguai dentro do comércio internacional brasileiro; e analisar as principais vantagens e desvantagens da internacionalização de empresas brasileiras para o Uruguai. Apresenta como problema de pesquisa demonstrar quais são os fatores que podem motivar empresas brasileiras a buscar a internacionalização para o Uruguai. A presente pesquisa articulou as pesquisas e teorias, para que fosse possível afirmar a complexidade no ato de se internacionalizar uma empresa brasileira para o Uruguai e da necessidade de que as empresas antes iniciarem seu processo de internacionalização, compreendam e tenham acesso a informações como as contidas nesta pesquisa, que visam aumentar as chances de sucesso do processo de internacionalização.

Palavras-chave: Comércio Exterior. Internacionalização de empresas. Brasil-Uruguai. Teorias Econômicas. Teorias Comportamentais.

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