Fonte IBGE
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PNAD Contínua Trimestral: desocupação cai em 2 das 27 UFs no terceiro trimestre de 2025

A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2025 (5,6%) foi a menor da série iniciada em 2012. Frente ao 2º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu
em 2 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas demais. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,0%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%) e as menores, de Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia e Espírito Santo (ambas com 2,6%).A taxa de desocupação (5,6%) foi de 4,5% para os homens e 6,9% para as mulheres no terceiro trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,4%) e acima para os pretos (6,9%) e pardos (6,3%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,8%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,8%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,0%).
No terceiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização(percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 13,9%. Piauí (29,1%) teve a maior taxa, com Sergipe (26,5%) e Bahia (26,2%) a seguir. As menores taxas foram de Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,0%) e Espírito Santo (6,1%).
No terceiro trimestre de 2025, havia 1,2 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais,o menor contingente da série para um terceiro trimestre desde 2014. Esse indicador recuou 17,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024.
>O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país no terceiro tri de 2025 foi de 2,4%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,9%) e Alagoas (7,8%) tinham os maiores percentuais, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso (0,7%). A seguir, vinham Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul (os três com 0,8%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,4% no terceiro trimestre de 2025. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (88,0%), São Paulo (82,8%) e Rio Grande do Sul (82,0%), e os menores, no Maranhão (51,9%), Piauí (52,4%) e Paraíba (55,3%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Os maiores percentuais foram de Maranhão (33,1%), Pará (29,9%) e Amapá (29,1%) e os menores, do Distrito Federal (17,5%), Acre (19,3%) e Goiás (21,5%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%) e as menores, com Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%).
>O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.507. Houve estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.497) e alta ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.373). Na comparação trimestral, o Sul (R$ 4.036) e o Centro-Oeste (R$ 4.046) foram as regiões com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao 3º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Nordeste, Sul e Centro-Oeste.
Do segundo para o terceiro trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 2 das 27 Unidades da Federação, ficou estável nas demais. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,0%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%) e as menores, de Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia e Espírito Santo (ambas com 2,6%).
Taxa de desocupação, por UF (%) – 2º e 3° trimestre de 2025
UF 2T 2025 3T 2025 situação Pernambuco 10,4 10,0 → Amapá 6,9 8,7 → Bahia 9,1 8,5 → Distrito Federal 8,7 8,0 → Alagoas 7,5 7,7 → Sergipe 8,1 7,7 → Amazonas 7,7 7,6 → Piauí 8,5 7,5 → Rio Grande do Norte 7,5 7,5 → Acre 7,3 7,4 → Paraíba 7,0 7,0 → Pará 6,9 6,5 → Ceará 6,6 6,4 → Maranhão 6,6 6,1 → São Paulo 5,1 5,2 → Roraima 5,9 4,7 → Goiás 4,4 4,5 → Minas Gerais 4,0 4,1 → Rio Grande do Sul 4,3 4,1 → Paraná 3,8 3,5 → Mato Grosso do Sul 2,9 2,9 → Espírito Santo 3,1 2,6 → Rondônia 2,3 2,6 → Mato Grosso 2,8 2,3 → Santa Catarina 2,2 2,3 → Brasil 5,8 5,6 ↓ Rio de Janeiro 8,1 7,5 ↓ Tocantins 5,3 3,8 ↓ Piauí tem a maior taxa de subutilização (29,1%) e Santa Catarina, a menor (4,4%)
No terceiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 13,9%. Piauí (29,1%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (26,5%) e Bahia (26,2%). As menores taxas ficaram com Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,0%) e Espírito Santo (6,1%).
Taxa composta de subutilização da força de trabalho, por UF (%) – 2° trimestre de 2025

Maranhão tem a maior proporção de conta própria (33,1%) e DF a menor (17,5%)
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Os maiores percentuais foram do Maranhão (33,1%), Pará (29,9%) e Amapá (29,1%) e os menores, do Distrito Federal (17,5%), Acre (19,3%) e Goiás (21,5%).
Percentual de pessoas ocupadas por conta própria, por UF (%) - 3° trimestre 2025

Maranhão tem menor percentual de empregados com carteira (51,9%) e SC, o maior (88,0%)
No 3º trimestre de 2025, entre os empregados do setor privado do país, 74,4% tinham carteira de trabalho assinada. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (88,0%), São Paulo (82,8%) e Rio Grande do Sul (82,0%) e os menores, no Maranhão (51,9%), Piauí (52,4%) e Paraíba (55,3%).
Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UF (%) - 3º trimestre 2025

Rendimento cresce no Sul e Centro-Oeste e fica estável nas demais regiões
No terceiro trimestre de 2025, o rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi estimado em R$ 3.507. Houve estabilidade na comparação frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.497) e alta frente ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.373).
Na comparação trimestral, o Sul (R$ 4.036) e o Centro-Oeste (R$ 4.046) foram as regiões com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 3º trimestre de 2024, foi observado crescimento dos rendimentos no Nordeste (5,7%), Sul (8,4%) e Centro-Oeste (5,8%).
Já a massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior e expansão frente ao 3º trimestre de 2024. O Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica (R$ 176,0 bilhões). Em relação ao 2º trimestre de 2025, a massa de rendimentos cresceu nas regiões Sul e Centro-Oeste, e, nas demais regiões, apresentou estabilidade.
Maranhão (57,0%) tem a maior taxa de informalidade e Santa Catarina (24,9%), a menor
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%) e as menores, com Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%).
Taxa de informalidade da população ocupada, por UF (%) - 3º trimestre de 2025

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.
Desocupação recua em todas as faixas de tempo de procura ante o3º tri de 2024
No terceiro trimestre de 2025, os contingentes de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua tiveram reduções frente ao mesmo trimestre do ano anterior, como mostra a tabela a seguir.
Além disso, duas das quatro faixas de tempo de procura mostraram seus menores contingentes para um segundo trimestre, na série histórica da PNAD Contínua, que teve início em 2012. As exceções foram a faixa inicial, de menos de um mês, que apenas mostrou o menor contingente desde 2015, e a faixa de 2 anos ou mais, com o menor contingente desde 2014. Nessa faixa de tempo mais longa, 1,2 milhão de pessoas procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse indicador recuou 17,8% frente ao terceiro trimestre de 2024.

Maranhão tem maior percentual de desalentados (9,3%) e Santa Catarina, o menor (0,3%)
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país no terceiro tri de 2025 foi de 2,4%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,9%) e Alagoas (7,8%) tinham os maiores percentuais de desalentados, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso (0,7%).
Percentual de pessoas desalentadas na força de trabalho ou desalentada, por UF (%) -3º trimestre 2025

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Em setembro, vendas no varejo variam -0,3%

Em setembro de 2025, o volume de vendas do comércio varejista variou -0,3%, frente a agosto, após variação de 0,1% no mês anterior. A média móvel trimestral apresentou estabilidade (-0,1%). Frente a setembro de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 0,8%, a sexta taxa positiva consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,5%. O acumulado em 12 meses foi de 2,1%.
Período Varejo Varejo Ampliado Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal Setembro / Agosto* -0,3 0,0 0,2 0,6 Média móvel trimestral* -0,1 0,2 1,0 1,3 Setembro 2025 / Setembro 2024 0,8 5,3 1,1 5,0 Acumulado 2025 1,5 7,0 -0,3 4,3 Acumulado 12 meses 2,1 7,6 0,7 5,3 *Série COM ajuste sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em EmpresasNo comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,2% em setembro na comparação com agosto. A média móvel mostrou crescimento de 1,0%. Frente a setembro de 2024, houve crescimento de 1,1%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,3%. O acumulado em 12 meses foi de 0,7%.
Houve predominância de taxas negativas na passagem de agosto para setembro de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As taxas negativas foram registradas em 6 dos 8 setores: Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,2%), Combustíveis e lubrificantes (-0,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), Móveis e Eletrodomésticos (-0,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).
Já as taxas positivas ficaram por conta de Outros artigos de uso pessoal e doméstico(0,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria(1,3%)
No comércio varejista ampliado, as duas atividades tiveram resultados com leitura distinta na comparação de setembro com agosto: Veículos e motos, partes e peçascom queda de 0,8% e Material de construção com variação -0,1%.
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
Setembro 2025ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) JUL AGO SET JUL AGO SET NO ANO 12 MESES COMÉRCIO VAREJISTA (2) -0,2 0,1 -0,3 1,2 0,3 0,8 1,5 2,1 1 - Combustíveis e lubrificantes 2,0 -0,7 -0,9 3,1 0,3 -0,8 0,5 0,6 2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo -0,3 0,3 -0,2 0,4 -0,6 -0,6 0,8 1,4 2.1 - Super e hipermercados -0,1 0,3 -0,3 0,8 -0,3 -0,5 1,2 1,9 3 - Tecidos, vest. e calçados -3,0 0,8 -1,2 -1,4 0,6 -1,6 3,3 4,1 4 - Móveis e eletrodomésticos 1,4 0,0 -0,5 3,2 2,1 7,5 4,1 4,7 4.1 - Móveis - - - -7,0 -9,6 -2,3 -4,4 -1,6 4.2 - Eletrodomésticos - - - 6,5 6,4 11,1 6,8 6,5 5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria 0,6 0,9 1,3 4,0 2,5 5,0 3,6 4,0 6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 0,9 -2,1 -1,6 3,6 0,7 -2,1 -1,7 -3,2 7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -3,1 4,9 -0,9 -4,7 -0,7 5,8 -0,5 -0,5 8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico -0,7 -0,6 0,5 1,3 1,9 2,8 2,1 3,5 COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) 1,9 0,8 0,2 -2,4 -2,1 1,1 -0,3 0,7 9 - Veículos e motos, partes e peças 1,4 2,4 -0,8 -9,4 -7,7 -1,6 -2,8 0,3 10- Material de construção 0,5 0,1 -0,1 -2,7 -6,1 -0,3 0,6 2,0 11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo -6,7 -2,0 7,7 -4,5 -5,5 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
(1) Séries com ajuste sazonal.
(2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10Quatro das oito atividades tiveram resultados positivos frente asetembrode 2024
Na comparação com igual mês do ano anterior, o crescimento de 0,8% no varejo foi acompanhado por quatro das oito atividades: Móveis e eletrodomésticos(7,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação(5,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria(5,0%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%). Por outro lado, quatro também é o número de atividades que registraram queda no indicador interanual: Livros, jornais, revistas e papelaria(-2,1%), Tecidos, vestuário e calçados(-1,6%), Combustíveis e lubrificantes(-0,8%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo(-0,6%).
No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peçasobteve queda de 1,6%, Material de construçãoteve variação de -0,3% e Atacado especializado de produtos alimentícios bebidas e fumo cresceu 7,7%.
BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES:
Setembro 2025ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) JUL AGO SET JUL AGO SET NO ANO 12 MESES COMÉRCIO VAREJISTA (2) 0,2 0,4 0,0 6,3 5,3 5,3 7,0 7,6 1 - Combustíveis e lubrificantes 1,2 -0,5 -0,5 5,3 1,6 1,3 6,0 5,7 2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo 0,2 0,5 0,1 7,1 6,0 5,0 7,4 8,2 2.1 - Super e hipermercados 0,2 0,4 0,3 7,4 6,3 5,1 7,8 8,6 3 - Tecidos, vest. e calçados -2,2 1,0 -0,8 1,9 4,3 2,5 6,6 7,0 4 - Móveis e eletrodomésticos 1,0 -0,1 -0,1 3,7 1,8 6,3 4,5 5,1 4.1 - Móveis - - - -3,2 -6,4 1,1 -1,3 1,4 4.2 - Eletrodomésticos - - - 6,1 4,7 8,0 6,5 6,4 5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria 1,0 1,4 1,3 8,7 7,3 9,8 8,4 9,0 6 - Livros, jornais, rev. e papelaria 1,1 -0,7 -2,5 9,6 5,5 3,0 4,2 3,0 7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -3,8 5,2 -1,9 -3,2 -1,1 4,5 0,5 0,1 8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico -0,2 -0,1 1,0 5,9 6,6 7,5 6,7 7,8 COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) 2,2 1,0 0,6 1,7 2,1 5,0 4,3 5,3 9 - Veículos e motos, partes e peças 4,7 2,2 -0,1 -6,9 -5,4 0,9 -0,3 2,4 10- Material de construção 0,8 0,7 0,2 0,3 -2,5 3,3 3,2 4,4 11- Atacado Prod.Alimen.,Beb. e Fumo -3,6 1,2 10,3 -0,2 -0,1 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
(1) Séries com ajuste sazonal.O setor de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou, em setembro, alta de 5,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, primeiro mês de crescimento após dois meses de queda: -4,7% em julho e -0,7% em agosto. O indicador acumulado do ano soma -0,5% até setembro, recuperando-se em relação a agosto (-1,3%). Nos últimos doze meses o resultado é igual: -1,3% até agosto e -0,5% até setembro.
A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumariaregistrou crescimento (5,0%) pelo trigésimo primeiro mês consecutivo, na comparação mês contra mesmo mês do ano anterior (o último mês a apresentar variação no campo negativo foi fevereiro de 2024: -0,5%). O setor ainda registrou a maior contribuição para a formação da taxa do varejo, junto a Móveis e Eletrodoméstico, somando 0,5 p.p. ao total de 0,8% do indicador interanual. Para o indicador acumulado do ano, o resultado em setembro de 2025 foi de 3,6%. mantendo patamar similar desde abril (3,7%). Nos últimos doze meses o resultado até setembro de 2025 foi de 4,0%, em desaceleração desde outubro de 2024 (7,8%).
Já Outros artigos de uso pessoal e doméstico, registra, em setembro de 2025, seu sexto mês consecutivo de alta, na comparação interanual: 2,8%. Na comparação entre setembros, a atividade exerceu a terceira maior contribuição para a composição da taxa do comércio varejista, com 0,2 p.p. de um total de 0,8% do varejo. A trajetória é de crescimento também tanto para os indicadores do acumulado do ano (2,1%) quanto para o acumulado dos últimos dozes meses (3,5%). Tais resultados evidenciam a recuperação que o setor vem experenciando, em 2024 e 2025, após período de performance negativa em 2023, com fechamento de lojas físicas, ocorrida por conta da crise contábil de grandes empresas do setor.
A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou, em setembro de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024, queda de 2,1%, primeira taxa negativa após dois meses de alta. Apesar do viés de baixa na trajetória do volume de vendas do setor ao longo dos últimos meses, o setor acumula ganhos no terceiro trimestre de 2025 (0,9%) em relação ao mesmo período de 2024, o que não acontecia desde o primeiro tri de 2023 (3,3%). No ano, até setembro, o setor acumula perdas de 1,7%. Nos últimos doze meses, as perdas ficaram em 3,2% até setembro, menos intensas do que até agosto (-3,8%).
No caso de Tecidos, vestuário e calçados, a taxa interanual para o mês de setembro de 2025 foi de -1,6%, após crescimento de 0,6% em agosto de 2025. Ainda na comparação mês contra mesmo mês do ano anterior, ao longo de 2025, apenas dois meses registraram taxas negativas (-1,4% em julho, -1,6% em setembro), sendo que todos os demais indicaram variações positivas no volume de vendas. No ano, o setor acumula ganhos de 3,3% até setembro e no acumulado dos últimos doze meses o resultado também é positivo: 4,1%, mas perdendo a intensidade desde junho (5,5%).
O agrupamento de Combustíveis e lubrificantes, na comparação interanual, teve, em setembro de 2025, resultado 0,8% inferior ao de setembro de 2024, invertendo dois resultados positivos consecutivos (3,1% em julho e 0,3% em agosto). Com isso, o terceiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024, para o setor é de crescimento: 0,9%. No ano, o acúmulo é positivo, atingindo 0,5% até setembro. Cenário similar se dá nos últimos doze meses: 0,6% até setembro.
A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 0,6% na comparação de setembro de 2025 com o mesmo mês do ano anterior, mesma taxa apresentada em agosto nesta comparação. Adicionalmente, nos últimos dez meses, o setor apresentou queda em seis: dezembro de 2024 (-0,8%), fevereiro de 2025 (-0,3%), março (-1,4%), junho (-0,3%) e agosto (-0,6%), além de setembro. No ano até setembro, o acúmulo é positivo em 0,8%, abaixo do resultado anterior (1,0% até agosto). Nos últimos doze meses o resultado também é de ganhos em decrescimento: 3,5% até abril contra 1,4% até setembro.
No varejo ampliado, na comparação com 2024, Veículos e motos, partes e peças fechou setembro de 2025 com queda de 1,6% em relação a setembro de 2024. Na série histórica, esse é o quarto mês seguido a apresentar queda (a última alta foi em maio de 2025: 1,5%). O resultado de setembro levou o setor a registrar a maior contribuição, no campo negativo, na formação da taxa global do ampliado, somando -0,3 p.p. ao total de 1,1%. Em termos do acumulado no ano, o resultado foi de -2,8% até setembro, patamar semelhante ao mês anterior (-2,9%). Nos últimos dozes meses, o acúmulo é positivo: 0,3% até setembro, o menor resultado desde o início da atual sequência de 28 resultados positivos consecutivos (a última queda foi em maio de 2023: -1,4%).
Material de construção teve variação de -0,3% em setembro de 2025 em relação a setembro de 2024, quarto mês consecutivo registrando resultados no campo negativo (-3,8% em junho, -2,7% em julho e -6,1% em agosto). Com isso, o terceiro trimestre do setor registra queda 3,1% em relação ao terceiro trimestre de 2024. O acumulado do ano fechou em 0,6% e se encontra no campo positivo desde abril de 2024, sendo a taxa registrada em setembro a menor desta sequência. Nos últimos doze meses o resultado também foi de ganhos: 2,0%, décimo oitavo seguido positivo.
Atacado especializado de produtos alimentícios bebidas e fumo registrou alta de 7,7% em relação a setembro de 2024, rompendo uma série de treze meses consecutivos de queda no indicador interanual. O resultado de setembro coloca o setor como o principal em termos de contribuição no campo positivo, no indicador de volume, representando 1,0 p.p. de 1,1% do varejo ampliado. No ano, o cenário é de perdas: -4,5% até setembro. No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado é negativo em 5,5% até setembro de 2025, comparado com igual período do ano anterior.
Comércio varejista tem taxas negativas em 15 das 27 unidades da federação
Na passagem de agosto para setembro de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Maranhão (-2,2%), Roraima (-2,0%) e Distrito Federal (-1,7%). Pelo lado positivo, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (3,2%), Amapá (2,9%) e Bahia (2,4%). O Rio Grande do Norte apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de agosto para setembro.
No comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro de 2025 teve resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (11,4%), Minas Gerais (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,7%). Pelo lado negativo, estão 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraná (-1,8%), São Paulo (-1,6%) e Roraima (-1,5%). O Maranhão, para esta comparação, registrou estabilidade (0,0%).
Frente a setembro de 2024, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (10,0%), Rio Grande do Norte (7,9%) e Bahia (5,9%). Do lado negativo constam 7 taxas, com destaque para Piauí (-5,4%), Roraima (-5,2%) e Rio de Janeiro (-2,6%).
No varejo ampliado, a variação no volume de vendas foi de 1,1% com resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (20,7%), Amapá (10,8%) e Mato Grosso (8,5%). Do lado negativo, são 5 resultados regionais, com destaque para São Paulo (-3,6%), Piauí (-2,7%) e Pernambuco (-2,3%).
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Capacidade de armazenagem agrícola cresce 1,8% e chega a 231,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2025

No 1º semestre de 2025, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 231,1 milhões de toneladas,1,8% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos (9.624) cresceu 1,2% frente ao segundo semestre de 2024.
Neste primeiro semestre de 2025, tirando o Nordeste (0,0%), todas as Grandes Regiões tiveram aumento no número de estabelecimentos: Norte (4,2%), Centro-Oeste (1,9%), Sudeste (1,1%) e Sul (0,5%). Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.454 unidades), seguido por Mato Grosso (1.787) e Paraná (1.382).
Em relação aos estoques dos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, no primeiro semestre de 2025, frente ao segundo semestre de 2024, soja representou o maior volume (48,8 milhões de toneladas, aumento de 12,8%), seguido pelos estoques de milho (18,1 milhões, queda de 44,6%), arroz (6,1 milhões, alta de 23,5%), trigo (2,4 milhões, queda de 9,0%) e café (0,6 milhão, queda de 22,9%). No total, a pesquisa levantou 79,4 milhões de toneladas de produtos que monitora.
Capacidade dos silos atinge 123,2 milhões de toneladas, com alta de 2,2%
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 123,2 milhões de toneladas, o que representa 53,3% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2024, os silos apresentaram um acréscimo de 2,2% na capacidade. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 84,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 2,0% superior à capacidade verificada no período anterior. Este tipo é responsável por 36,4% da armazenagem nacional. Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 23,8 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 0,8% em relação ao segundo semestre de 2024. Esses armazéns contribuem com 10,3% da capacidade total de armazenagem.
Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 63,0 milhões de toneladas. Deste total, 57,9% são do tipo graneleiros e 37,8% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná possuem 38,7 e 35,9 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses Estados. A capacidade instalada está diretamente relacionada com a distribuição da produção de grãos no País.
Número de estabelecimentos e capacidade útil instalada, por
tipo, segundo as Unidades da Federação - Brasil - 1º semestre 2025UF Número de Estabelecimentos Capacidade (t) Total Convencional (1) Graneleiro Silo BRASIL 9.624 231.143.370 23.771.546 84.185.649 123.186.175 RO 177 2.891.655 322.645 626.258 1.942.752 AC 23 96.720 12.900 0 83.820 AM 8 452.225 10.080 396.368 45.777 RR 19 374.340 12.200 0 362.140 PA 109 3.115.480 147.446 782.450 2.185.584 AP 10 228.836 54.168 28.668 146.000 TO 204 4.441.767 324.882 1.184.700 2.932.185 MA 95 3.312.630 58.010 1.820.000 1.434.620 PI 123 3.784.840 281.353 1.278.582 2.224.905 CE 70 948.994 531.567 52.758 364.669 RN 11 59.062 59.062 0 0 PB 14 318.401 89.761 11.380 217.260 PE 27 401.422 148.173 4.609 248.640 AL 9 77.329 16.829 19.800 40.700 SE 8 90.452 31.012 13.440 46.000 BA 167 5.561.798 519.686 2.171.495 2.870.617 MG 467 9.713.475 3.911.803 2.119.163 3.682.509 ES 86 1.365.166 719.402 508.000 137.764 RJ 10 137.996 5.778 11.653 120.565 SP 665 12.655.051 2.898.859 2.968.098 6.788.094 PR 1.382 35.907.475 4.878.860 10.557.861 20.470.754 SC 353 6.566.280 467.080 1.111.774 4.987.426 RS 2.454 38.722.819 2.983.321 8.217.307 27.522.191 MS 593 14.380.635 685.717 4.243.118 9.451.800 MT 1.787 62.983.691 2.692.193 36.470.987 23.820.511 GO 735 22.121.415 1.654.663 9.549.180 10.917.572 DF 18 433.420 254.100 38.000 141.320 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa de Estoques, 1º semestre de 2025.
Nota: (1) A capacidade dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis foi convertida na proporção de 0,6t/m³Entre os dez municípios com maior capacidade instalada no País, sete se encontram no Mato Grosso, sendo Sorriso o município com maior capacidade do País com 5,6 milhões de toneladas. Os armazéns graneleiros são responsáveis por 75,7% da capacidade total do município, que é o maior produtor nacional de soja e milho. O município responde por 8,9% da capacidade de armazenagem do Estado e, juntamente a Nova Mutum, Primavera do Leste, Sinop, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Lucas do Rio Verde respondem por 38,1% da capacidade estadual.
Em Goiás, o destaque é o município de Rio Verde, que responde por 14,7% da capacidade de armazenagem do Estado. Segundo a Pesquisa da Produção Agrícola Municipal, o município foi o terceiro maior na produção de grãos do Brasil em 2024, com 4,0 milhões de toneladas, atrás apenas de Sorriso, com 6,1 milhões de toneladas e Nova Ubiratã, com 4,1 milhões de toneladas. Ponta Grossa se destaca como o município com maior capacidade de armazenagem instalada do Paraná e o sexto do País, sendo o graneleiro o principal tipo de estrutura (46,2%), seguido pelos silos, com 36,3%. Em São Paulo, o destaque é o município de Santos, onde se encontra o maior porto do País, com 41,5% da armazenagem em armazéns graneleiros do Estado.
A série histórica da Pesquisa de Estoques mostra que desde 1997, a capacidade útil total instalada teve um acréscimo de 110,1%, passando de 110,0 para 231,1 milhões de toneladas. Os armazéns convencionais apresentaram uma queda na capacidade de 56,0%, enquanto a capacidade dos armazéns graneleiros e silos cresceu 146,6% e 463,0%, devido à expansão da produção nacional de grãos nas últimas décadas, pois estes produtos geralmente são estocados em armazéns graneleiros e silos.
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IBGE prevê safra de 332,7 milhões de toneladas para 2026, queda de 3,7% frente a 2025

O primeiro prognóstico da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2026 é de uma safra de 332,7 milhões de toneladas, com queda de 3,7% (ou 12,9 milhões de toneladas a menos) em relação a 2025. Para a safra 2026, o IBGE está incluindo a canola e o gergelim, produtos que vêm ganhando importância na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas nos últimos anos.
1º prognóstico para a safra 2026 332,7 milhões de toneladas Variação da safra 2026 / 2024 -3,7% (-12,9 milhões de toneladas) Estimativa de Outubro para a safra 2025 345,6 milhões de toneladas Variação da estimativa de outubro / setembro 2025 1,1% (3,7 milhões de toneladas) Variação da safra 2025 / 2024 18,1% (52,9 milhões de toneladas) A estimativa de outubro para a safra 2025 de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 345,6 milhões de toneladas, recorde na série histórica da pesquisa, com aumento de 18,1% (ou mais 52,9 milhões de toneladas) em relação ao ano anterior, quando foi de 292,7 milhões de toneladas. Em relação a setembro, houve aumento de 3,7 milhões de toneladas (1,1%).
A área a ser colhida foi de 81,5 milhões de hectares, aumentos de 3,1% (mais 2,4 milhões de hectares) frente a área colhida em 2024 e de 0,1% (63,8 mil hectares) em relação ao mês anterior.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,9% da área a ser colhida em 2025. Frente a 2024, houve acréscimos de 4,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,1% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 4,2% na do milho (-5,1% na 1ª safra e +6,8% na 2ª safra); e de 12,7% na do sorgo, ocorrendo declínios de 6,2% na área a ser colhida do feijão e de 18,7% na do trigo.
Na produção, houve aumentos de 10,6% no algodão herbáceo (em caroço); de 18,7% no arroz em casca; de 14,5% na soja; de 23,5% no milho (+13,8% na 1ª safra e +25,9% na 2ª safra); de 31,0% no sorgo; de 4,5% no trigo; e decréscimo de 1,9% no feijão. Soja, milho, algodão e sorgo registraram recordes na produção em 2025.

Em outubro de 2025, o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2026, que deve somar 332,7 milhões de toneladas, declínio de 3,7% em relação a 2025 (ou menos 12,9 milhões de toneladas), tendo a safra de 2025 representado um recorde da série histórica do IBGE, resultado de um ano em que o clima beneficiou as lavouras na maioria das unidades da federação produtoras, havendo restrição mais severa de chuvas somente no Rio Grande do Sul. Para a safra 2026, o IBGE está incluindo a canola e o gergelim, produtos que vêm ganhando importância na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas nos últimos anos, muito embora ainda tenham seu cultivo limitado há poucos estados.
O declínio da produção deve-se à menor estimativa prevista, principalmente, para o milho (-9,3% ou -13,2 milhões de toneladas), para o sorgo (-11,6% ou -604,4 mil toneladas), para o arroz (-6,5% ou -815,0 mil toneladas), para o algodão herbáceo em caroço (-4,8% ou -466,9 mil toneladas), para o trigo (-3,7% ou -294,8 mil toneladas), para o feijão (-1,3% ou -38,6 mil toneladas), para o amendoim em casca (-2,1% ou -25,5 mil toneladas). Para a soja foi estimado um crescimento na produção de 1,1% ou 1,8 milhão de toneladas.
A produção deve crescer no Paraná (2,4%) e no Rio Grande do Sul (22,6%), com declínios no Mato Grosso (-9,8%), em Goiás (-7,8%), no Mato Grosso do Sul (-12,2%), em Minas Gerais (-4,7%), na Bahia (-4,0%), em São Paulo (-6,9%), no Tocantins (-7,8%), no Maranhão (-3,3%), no Pará (-8,3%), em Santa Catarina (-13,4%), no Piauí (-0,6%), em Rondônia (-2,4%) e em Sergipe (-6,5%).
A área a ser colhida na safra de 2026 é de 81,5 milhões de hectares, crescimento de 1,1% ou 879,1 mil hectares. Para os produtos, houve aumentos nas áreas do milho (0,7% ou 148,7 mil hectares), da soja (0,3% ou 132,7 mil hectares) e do trigo (0,2% ou 4,4 mil hectares), e reduções na área do algodão herbáceo em caroço (-0,7% ou -14,1 mil hectares), do amendoim em casca (-3,3% ou -11,4 mil hectares), do arroz (-3,3% ou -57,0 mil hectares), do feijão (-1,8% ou -47,4 mil hectares) e do sorgo (-0,7%ou-9,9 mil hectares).
A área a ser colhida deve crescer no Mato Grosso (0,9%), na Bahia (0,1%) e em Rondônia (0,2%); havendo declínios em Goiás (-0,4%), no Mato Grosso do Sul (-1,1%), em Minas Gerais (-0,1%), em São Paulo (-1,3%), no Tocantins (-0,6%), no Maranhão (-0,3%), e no Ceará (-0,1%).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa para a produção de algodão herbáceo (em caroço) em 2026 é de 9,3 milhões de toneladas, declínio de 4,8% em relação ao volume produzido em 2025. O rendimento médio, de 4.425 kg/ha, caiu 4,1%, enquanto a área a ser colhida teve redução de 0,7%.
ARROZ (em casca) – A primeira estimativa para 2026 aponta para uma produção de 11,8 milhões de toneladas, declínio de 6,5% em relação ao volume produzido em 2025, com reduções de 3,3% na área ser colhida e de 3,3% no rendimento médio.
FEIJÃO (em grão) – O primeiro prognóstico para a produção de feijão em 2026, considerando-se se as três safras, é de 3,0 milhões de toneladas, redução de 1,3% em relação à safra colhida em 2025. A 1ª safra deve produzir 930,6 mil toneladas; a 2ª safra, 1,3 milhão de toneladas e a 3ª safra, 784,3 mil toneladas. Apesar da redução frente a 2025, essa produção deve atender, em princípio, ao consumo brasileiro em 2026, não havendo a necessidade da importação do produto.
MILHO (em grão) – A estimativa para a produção de milho em 2026 é de 128,4 milhões de toneladas, declínio de 9,3% ou menos 13,2 milhões de toneladas em relação à safra colhida em 2025. Para a 1ª safra, foi estimada uma produção de 26,3 milhões de toneladas, aumento de 0,9% em relação a 2025, com o rendimento médio caindo 2,4% e a área a ser colhida crescendo 3,3%. Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção é de 102,1 milhões de toneladas, declínio de 11,6% em relação a 2025, havendo uma redução de mesmo valor para o rendimento médio.
SOJA (em grão) – A primeira estimativa de produção para 2026, indica um aumento de 1,1% em relação a 2025, totalizando 167,7 milhões de toneladas, o que caracterizaria novo recorde na produção nacional da leguminosa, superando a produção registrada no ano anterior. O salto na produção se dá, principalmente, por conta do incremento esperado de 0,8% no rendimento médio, totalizando 3.507 kg/ha, e de uma área plantada 0,3% superior à registrada na última safra.
SORGO (em grão) -O prognóstico de outubro para safra 2026 do sorgo é de 4,6 milhões de toneladas, indicando queda de 11,6% sobre o obtido na safra 2025. O rendimento médio (3.099 kg/ ha) deve apresentar uma redução de 11,0%. Estima se ainda que haja redução de 0,7% na área total, ocorrendo no Norte (-5,4%), no Nordeste (-1,3%) e no Sudeste (-3,0%), enquanto no Centro-Oeste e no Sul aguarda-se recuperação de 1,1% e 159,2%, respectivamente. A produção de sorgo deve corresponder a 1,4% do total nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas, distribuída por 1,5 milhão de hectares.
Estimativa de outubro de 2025 é de safra de 345,6 milhões de toneladas
A estimativa de outubro de 2025 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de 345,6 milhões de toneladas, 18,1% maior que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), crescimento de 52,9 milhões de toneladas, sendo recorde da série histórica do IBGE. Em relação ao mês anterior, houve aumento de 3,7 milhões de toneladas (1,1%). A área a ser colhida foi de 81,5 milhões de hectares, aumento de 2,4 milhões de hectares frente a área colhida em 2024, com crescimento anual de 3,1%. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou aumento de 63.774 hectares (0,1%).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,9% da área a ser colhida em 2025. Frente a 2024, houve acréscimos de 4,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,1% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 4,2% na do milho (-5,1% na 1ª safra e +6,8% na 2ª safra); e de 12,7% na do sorgo, ocorrendo declínios de 6,2% na área a ser colhida do feijão e de 18,7% na do trigo.
Na produção, houve aumentos de 10,6% no algodão herbáceo (em caroço); de 18,7% no arroz em casca; de 14,5% na soja; de 23,5% no milho (+13,8% na 1ª safra e +25,9% na 2ª safra); de 31,0% no sorgo; de 4,5% no trigo; e decréscimo de 1,9% no feijão.
Para a soja, a estimativa de produção foi de 165,9 milhões de toneladas, recorde na série. O milho também registrou recorde, com estimativa de 141,6 milhões de toneladas (26,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 115,5 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,9 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,8 milhões de toneladas; e a do sorgo em 5,2 milhões de toneladas.
Todas as grandes regiões tiveram crescimento anual na produção
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu em todas as grandes regiões na comparação anual: Centro-Oeste (23,6%), Sul (10,0%), Sudeste (19,4%), Nordeste (8,0%) e Norte (21,4%). Quanto à variação mensal, houve crescimentos no Sul (0,5%), Centro-Oeste (1,7%) e Sudeste (2,3%). A Região Nordeste (-0,3%) e a Região Norte (-1,0%) tiveram declínios.
Na distribuição da produção pelas unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,0%, seguido pelo Paraná (13,4%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,7%), Sul (24,9%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,1%) e Norte (6,4%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso do Sul (2.794.982 t), em São Paulo (683.395 t), no Paraná (212.300 t), no Rio Grande do Sul (180.957 t), em Goiás (115.317 t), na Bahia (53.700 t), em Roraima (21.540 t), no Rio Grande do Norte (786 t) e em Rondônia (77 t). As variações negativas ocorreram no Tocantins (-228.721 t), no Ceará (-98.974 t), no Maranhão (25.222 t), no Acre (-4.855 t), em Pernambuco (-2.407 t), em Minas Gerais (-292 t) e no Rio de Janeiro (-3 t).
Destaques na estimativa de outubro de 2025 em relação ao mês anterior
Em relação a setembro, houve aumentos nas estimativas da produção da laranja (8,0% ou 1.028.462 t), do sorgo (5,0% ou 246.302 t), da cevada (4,1% ou 23.128 t), do milho 2ª safra (2,9% ou 3.221.728 t), da aveia (2,2% ou 28.492 t), do tomate (1,9% ou 87.602 t), da mandioca (1,3% ou 273.409 t), do arroz (1,2% ou 153.814 t), do trigo (0,8% ou 61.437 t), do feijão 2ª safra (0,5% ou 5.852 t), da soja (0,0% ou 47.385 t), bem como declínios do feijão 3ª safra (-5,0% ou -40.322 t), da castanha-de-caju (-2,4% ou -3.581 t), do feijão 1ª safra (-1,1% ou -10.684 t) e do milho 1ª safra (-0,2% ou -42.728 t).
ARROZ (em casca) – A estimativa para a produção foi de 12,6 milhões de toneladas, crescimento de 1,2% em relação à estimativa do mês anterior e de 18,7% em relação à safra 2024, com aumento de 11,1% na área colhida e de 6,9% na produtividade. No Rio Grande do Sul, a estimativa de produção cresceu 1,8% em relação ao mês anterior, devido, principalmente, à maior produtividade das lavouras (1,9%). A estimativa é para uma produção de 8,7 milhões de toneladas, crescimento de 22,1% em relação à safra anterior. O estado é responsável por 69,3% da produção nacional. Santa Catarina manteve a estimativa de produção do mês anterior. Em relação a 2024, o acréscimo é de 13,6%, em função da maior produtividade, 13,1%. O estado é o segundo maior produtor nacional, responsável por 10,1% da produção.
CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa) – A estimativa de outubro para a produção de castanha-de-caju foi de 144,3 mil toneladas, resultando em retração de 2,4% no comparativo mensal. Essa queda, deve-se, em parte, à redução no rendimento médio (-2,1%), assim como às menores áreas, tanto plantada como colhida, em mesmo percentual (-0,3%). O rendimento médio foi de 321 kg por hectare no período em análise, abaixo dos 358 kg/ha da safra 2024. No comparativo com a safra do ano anterior, a produção caiu 10,4%, sobretudo pelo menor rendimento (-10,3%) e, em menor proporção, pelo marginal decréscimo da área plantada (-0,1%).
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 7,9 milhões de toneladas, aumento de 0,8% em relação ao mês anterior e crescimento de 4,5% em relação a 2024. O rendimento médio, no comparativo mensal, cresceu 1,1%, enquanto a área a ser colhida caiu 0,3%. No comparativo com o ano anterior, a área plantada e a área a ser colhida declinaram em 18,8% e 18,7%, respectivamente, enquanto o rendimento médio aumentou em 28,5%.
A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,4 milhão de toneladas, aumentos de 2,2% em relação ao mês anterior e de 27,7% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2.314 kg/ha, cresceu 0,4% em relação ao mês anterior enquanto a área colhida aumentou 1,7%. Em relação ao ano anterior, a área colhida cresceu 13,8%, enquanto o rendimento médio aumentou 12,3%.
Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 590,1 mil toneladas, aumentos de 4,1% em relação ao mês anterior e de 41,8% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada teve crescimento de 17,9%, enquanto o rendimento aumentou 20,3% no comparativo anual.
FEIJÃO (em grão)– A estimativa de outubro para a produção de feijão, considerando-se as três safras, foi de 3,0 milhões de toneladas, redução de 1,5% em relação ao mês de setembro e de 1,9% sobre a safra 2024. A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 984,8 mil toneladas, representando 32,4% de participação nacional dentre as três safras, sendo 1,1% menor que o levantamento de setembro. Houve aumento de 0,1% na área a ser colhida e redução de 1,2% no rendimento. A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, 42,5% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de setembro, houve crescimento de 0,5% na estimativa de produção; aumento de 1,3% no rendimento médio e redução de 0,9% na área colhida. Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de outubro foi de 763,2 mil toneladas, redução de 5,0% em relação ao mês anterior. No comparativo anual, espera-se redução de 5,8% na produção em função da queda de 4,0% na estimativa do rendimento médio e de 1,8% na área a ser colhida.
LARANJA - A estimativa para a produção da laranja foi de 13,9 milhões de toneladas, um aumento de 8,0% em relação ao divulgado no mês anterior, com crescimentos de 2,3% na área plantada e na área a ser colhida e de 5,6% na produtividade.
MANDIOCA (raízes) – A produção deve alcançar 20,8 milhões de toneladas, aumento de 1,3% em relação ao mês anterior e crescimento de 9,4% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 5,8% na área a ser colhida e de 3,4% no rendimento médio.
MILHO (em grão) - A estimativa da produção do milho foi de 141,6 milhões de toneladas, um recorde da série histórica do IBGE, com crescimentos de 2,3% em relação ao mês anterior e de 23,5% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida cresceu 0,4% e o rendimento médio cresceu 1,9% no comparativo mensal, devendo alcançar 6.367 kg/ha.
O milho 1ª safra teve produção de 26,1 milhões de toneladas, declínio de 0,2% em relação a setembro, contudo, crescimento de 13,8% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área colhida, na safra corrente, caiu 5,1%, para 4,4 milhões de hectares, enquanto o rendimento cresceu 19,9%, para 5.876 kg/ha.
Quanto à produção do milho 2ª safra, houve crescimentos de 2,9% em relação ao mês anterior e de 25,9% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024, alcançando 115,5 milhões de toneladas, uma estimativa recorde da série histórica do IBGE. Em relação a setembro, houve aumentos de 0,4% na área a ser colhida e de 2,5% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 6,8% na área a ser colhida e de 17,9% no rendimento médio.
SOJA (em grão) – A produção nacional da oleaginosa alcançou novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 165,9 milhões de toneladas, aumento de 14,5% em comparação à quantidade obtida no ano anterior. Estima-se que a produção nacional tenha um incremento de 10,5% no rendimento médio anual, alcançando 3.480 kg/ha (58 sacas/ha), contribuindo para que o volume colhido da oleaginosa represente quase metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no país em 2025. Por sua vez, a área total cultivada deve alcançar 47,8 milhões de hectares, aumento de 3,1% no ano (1,4 milhão de hectares).
SORGO (em grão) – A produção do sorgo alcançou 5,2 milhões de toneladas, crescimento de 5,0% em relação ao mês anterior, com aumentos de 3,8% no rendimento médio e de 1,2% na área colhida. Em relação ao ano anterior, a produção apresenta crescimento de 31,0%.
TOMATE - A produção nacional do tomate foi de 4,7 milhões de toneladas em outubro, incremento de 1,9% ou 87,6 mil toneladas frente a setembro, e crescimento de 1,5% em relação à safra de 2024. O avanço decorreu principalmente do aumento de 2,1% na área colhida. O rendimento médio caiu 0,2%, reduzindo-se para 74.829 kg/ha.
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Trimestrais da pecuária: abate de bovinos, suínos e frangos cresce no 3° trimestre

Os resultados da produção animal no 3º trimestre de 2025 apontam que o abate de bovinos subiu 7,0% frente ao mesmo período de 2024 e 6,7% em comparação ao trimestre anterior.
O abate de suínos aumentou 5,3% em relação ao mesmo período de 2024 e 4,7% na comparação com o 2° trimestre de 2025. Já o abate de frangos, representou alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2024 e 3,0% na comparação com o 2° trimestre de 2025.
A aquisição de leite cru, no 3° trimestre de 2025, foi de 7,01 bilhões de litros, alta de 10,3% em relação ao 3° trimestre de 2024 e 7,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
A aquisição de peças de couro pelos curtumes registrou aumento de 8,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e 6,5% em comparação ao 2º trimestre de 2025, somando 11,44 milhões de peças de couro.
No 3° trimestre de 2025, foram produzidos 1,23 bilhão de dúzias de ovos de galinha, alta de 2,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e queda de 0,8% sobre a apurada no trimestre imediatamente anterior.
Número de animais abatidos e peso das carcaças de bovinos, suínos e frangos, aquisição de leite cru, aquisição de couro cru e produção de ovos de galinha - Brasil - 3º Trimestre de 2025
Abate de animais, aquisição de leite, aquisição de couro cru e produção de ovos de galinha 2024 2025 2025 Variação (%) 3º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 3/1 3/2 1 2 3 Número de animais abatidos (mil cabeças) Bovinos 10 501 10 524 11 232 7,0 6,7 Suínos 15 014 15 091 15 804 5,3 4,7 Frangos 1 642 264 1 639 724 1 688 210 2,8 3,0 Peso das carcaças (toneladas) Bovinos 2 784 341 2 665 152 2 954 519 6,1 10,9 Suínos 1 402 998 1 421 384 1 488 190 6,1 4,7 Frangos 3 488 655 3 555 660 3 592 797 3,0 1,0 Leite (mil litros) Adquirido (cru) 6 358 355 6 527 211 7 013 675 10,3 7,5 Industrializado 6 352 285 6 512 336 6 989 230 10,0 7,3 Couro (mil unidades) Adquirido (cru) 10 555 10 749 11 442 8,4 6,5 Curtido 9 805 9 196 10 170 3,7 10,6 Ovos (mil dúzias) Produção 1 205 391 1 242 536 1 232 599 2,3 -0,8 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha. Notas: 1. Os dados do 3º trimestre de 2025 são referentes aos primeiros resultados das respectivas pesquisas.
2. Os primeiros resultados das pesquisas trimestrais da pecuária passaram a ser divulgados a partir do 1º trimestre de 2018 apenas no nível Brasil. São dados prévios, que podem sofrer alterações até a divulgação dos resultados do trimestre de referência.
3. Os dados do ano de 2025 são preliminares até a divulgação dos dados do 1º trimestre de 2026.Abate de bovinos segue em alta no 3° trimestre de 2025
No 3º trimestre de 2025, foram abatidas 11,23 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade representou uma variação positiva de 7,0% em comparação com o 3º trimestre de 2024 e aumento de 6,7% em relação ao 2º trimestre de 2025.
A produção de 2,95 milhões de toneladas de carcaças bovinas, no 3º trimestre de 2025, consistiu em um incremento de 6,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 10,9% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2025.
Abate de suínos tem alta de 5,3% no 3º trimestre frente ao mesmo trimestre do ano anterior
O abate de suínos somou 15,80 milhões de cabeças no 3° trimestre de 2025, representando um aumento de 5,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e incremento de 4,7% em comparação ao 2° trimestre de 2025.
O peso acumulado das carcaças registrou 1,49 milhão de toneladas no 3º trimestre de 2025, aumento de 6,1% em relação ao 3º trimestre de 2024 e de 4,7% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Abate de frangos registra alta no terceiro trimestre
No 3º trimestre de 2025, foram abatidas 1,69 bilhão de cabeças de frango. Esse resultado foi 2,8% superior ao obtido no trimestre equivalente do ano anterior e 3,0% maior do que o verificado no 2º trimestre de 2025.
O peso acumulado das carcaças foi de 3,59 milhões de toneladas no 3º trimestre de 2025. Esse total representa acréscimos de 3,0% em relação ao 3º trimestre de 2024 e de 1,0% frente ao trimestre imediatamente anterior.
Aquisição de leite teve alta de 10,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior
A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) no 3º trimestre de 2025, foi de 7,01 bilhões de litros. O valor correspondeu a um acréscimo de 10,3% em comparação ao volume registrado no 3º trimestre de 2024 e aumento de 7,5% em comparação ao obtido no trimestre imediatamente anterior.
Aquisição de couro cresce 8,4% em relação ao 3º trimestre de 2025
Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5 000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 11,44 milhões de peças inteiras de couro cru bovino no 3º trimestre de 2025. Essa quantidade representa um acréscimo de 8,4% em comparação à registrada no 3º trimestre de 2024 e aumento de 6,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Produção de ovos de galinha registra 1,23 bilhão de dúzias
A produção de ovos de galinha foi de 1,23 bilhão de dúzias no 3º trimestre de 2025. O resultado representou um incremento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e queda de 0,8% em comparação ao 2º trimestre de 2025.