Fonte Blog IBRE FGV

O BLOG DO IBRE é o novo canal de comunicação do Ibre, think tank de política econômica e políticas públicas da Fundação Getúlio Vargas. O objetivo do blog é refletir e documentar a intensa discussão de ideias no interior do Ibre, de forma ágil e sintonizada com o debate e com a sucessão de eventos da vida nacional. Com participação de toda a nossa equipe de pesquisadores, e eventual contribuição de interlocutores externos, o BLOG DO IBRE se propõe a ser um fórum de discussão em alto nível de política econômica, mas em linguagem acessível ao público bem informado. O blog é voltado principalmente para a agenda brasileira, mas sem excluir temas relevantes do cenário global. (Fonte: link)

O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) foi criado em 1951. É a unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV) que tem por missão pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e pesquisas econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o aperfeiçoamento das políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira, estimulando o desenvolvimento econômico e o bem-estar social do país.

Desde a sua criação, o IBRE desenvolve estudos socioeconômicos, pesquisas, análises e diversos indicadores baseados no levantamento de dados econômicos, financeiros e empresariais. Entre as estatísticas econômicas produzidas pelo IBRE destacam-se os índices de preço e os indicadores de tendências e ciclos de negócio, de ampla utilização por estudiosos, analistas da economia brasileira e gestores na esfera pública e privada. (Fonte: link)

  1. Análise da elevação do IOF, a partir dos tomadores de crédito, câmbio, seguros e títulos, indica, de uma forma geral, tendência de regressividade; ou seja, a mudança tende a atingir proporcionalmente mais os mais pobres.

     

    Introdução

    A majoração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em 2025 recolocou, com vigor, uma questão há muito subestimada no debate fiscal brasileiro: afinal, quem de fato paga a conta dos tributos? Em maio de 2025, o Poder Executivo...

  2. Existe grande heterogeneidade no grau de subutilização da mão de obra quando analisamos diferentes grupos sociodemográficos. Os mais afetados residem na região Nordeste, são mulheres, são jovens e possuem baixa escolaridade.

     

     

    1. Introdução

    A pandemia da Covid-19 gerou uma série de efeitos adversos sobre o mercado de trabalho brasileiro. Mas, desde 2021 os sinais de recuperação do mercado de trabalho começaram a aparecer, tendo esta...

  3. Grupo de brasileiros com 60 anos ou mais cresceu 55% em 12 anos. Embora a taxa de participação e o emprego desse grupo também tenham se expandido, aproximadamente de 57% dos 60+ ocupados são informais.

    O Brasil tem passado por importantes mudanças demográficas nas últimas décadas. Um dos principais indicadores dessa transformação é o aumento da expectativa de vida ao nascer, que subiu de 62,6 anos em 1980 para 74,9 anos em 2013. Esse crescimento se manteve na última década, com um acréscimo de 1,5 ano entre 2013 e 2023,...

  4. A economia americana continua em sua trajetória de pouso suave, que era o cenário mais provável antes das turbulências geradas pelas políticas anunciadas no Dia da Liberação (o dia de anúncio do tarifaço de Donald Trump).

    O consenso é que o choque tarifário produzido por Trump será desinflacionário. Haverá, em função das incertezas, redução do investimento, que diminuirá a demanda agregada mundial e, com ela, o crescimento da economia em 2025. De fato, o FMI, em resposta ao choque tarifário, reduziu sua previsão de crescimento...

  5. Descentralização fiscal silenciosa se dá de forma descoordenada e principalmente por meio de transferências federais. Gastos primários reais subnacionais dispararam após pandemia, e hoje superam gastos primários federais.

     

    A despesa dos Estados e municípios se tornou uma das principais fontes do desequilíbrio das contas públicas no Brasil, inclusive do ponto de vista do impulso fiscal, que frequentemente vai na contramão dos esforços da autoridade monetária para controlar a inflação. Essa grande mudança se consolidou...